domingo, 2 de fevereiro de 2025

Conviver contigo aprisiona as pessoas ou as liberta?

 

LIÇÃO 33

Existe outro modo de olhar para o mundo.

1. A ideia de hoje é uma tentativa de reconhecer que podes mudar tua percepção do mundo, tanto em seu aspecto externo quanto no interno. Deve-se dedicar cinco minutos completos às aplicações da manhã e da noite. Nestes períodos de prática a ideia deve ser repetida tantas vezes quanto achares agradável, apesar de essencial que as aplicações sejam feitas sem pressa. Alterna entre o exame de tuas percepções externa e interna, mas sem uma sensação de mudança brusca.

2. Olha apenas casualmente o mundo que percebes como exterior a ti, em seguida, fecha os olhos e examina teus pensamentos interiores com a mesma casualidade. Tenta permanecer igualmente indiferente a ambos e manter este desapego enquanto repetes a ideia ao longo do dia.

3. Os períodos mais breves de exercícios devem ser tão frequentes quanto possível. Aplicações específicas da ideia de hoje também devem ser feitas de imediato, quando surgir qualquer situação que te tente a ficar inquieto. Para estas aplicações, dize:

Existe outro modo de olhar para isto.

4. Lembra-te de aplicar a ideia de hoje no instante em que te conscientizares da angústia. Pode ser necessário reservar cerca de um minuto para te sentares tranquilamente e repetir a ideia para ti mesmo várias vezes. É provável que fechar os olhos ajude nesta forma de aplicação.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 33

Caras, caros,

"Existe outro modo de olhar para o mundo."

Como já lhes disse no comentário dos últimos anos a esta lição, a partir da leitura de Marco Zero, livro de Joe Vitale, que é, pelo que ele diz, uma continuação e um aprofundamento do que foi escrito no anterior com a parceria do Dr. Hew Len, o Limite Zeroas práticas com o ho'oponopono objetivam, assim como as do Curso, desfazer o erro, ajudar-nos a desfazer a programação que o mundo oferece, ou seja, uma programação que visa a que tenhamos o comportamento de robôs, que devem reagir sempre de forma determinada e previsível às coisas, sem qualquer capacidade de questionamento.

Para escrever o Limite Zero, Joe teve a colaboração, a autorização e a coautoria do dr. Ihaleakala Hew Len, como eu disse acima. Assim, da parceria dos dois, podemos aprender algo a respeito do ensinamento havaiano que leva o nome de Ho'oponopono, uma palavra que, na língua falada pelos havaianos, como já lhes disse aqui antes, tem, de certo modo, o mesmo significado que a palavra Expiação tem para o Curso: desfazer o erro.

Em função disso é que as práticas com a ideia de hoje devem funcionar como sendo uma chave para aprendermos também de que forma podemos desfazer as lembranças e o passado que herdamos por nossa criação, ao mesmo tempo em que podemos neutralizar quaisquer experiências que nos afastem da alegria e da felicidade. O uso das quatro frases-chaves do ho'oponopono serve para que nos reconectemos ao divino em nós, liberando-nos de quaisquer julgamentos que o ego queira fazer de qualquer situação.

É, de forma similar ao uso do ho'oponopono, que o Curso nos pede que afirmemos para nós mesmas e para nós mesmos e para quem quer que faça parte de nossa experiência que

"Existe outro modo de olhar para o mundo."

Que me dizem? Seremos capazes de lidar com esta ideia? De aceitá-la e de pô-la em prática? Sem dúvida, ela vai nos mostrar que são "... nossas lembranças [os programas em nossa memórias que] nos impedem de experimentar a realidade pura deste mundo". E vai nos mostrar também que, sim, 

Existe outro modo de olhar para o mundo.

Não lhes parece isso a coisa mais lógica a se dizer, a partir de tudo o que praticamos até agora? Principalmente se considerarmos por mais um instante a ideia da lição de ontem: Eu invento o mundo que vejo.

A lição de hoje começa assim:

A ideia de hoje é uma tentativa de reconhecer que podes mudar tua percepção do mundo, tanto em seu aspecto externo quanto no interno.

Existe outro modo de olhar para o mundo.

Mas já sabemos disso, não é mesmo? Mesmo que não o confessemos, temos plena consciência de que, muitas vezes, as sensações que experimentamos, quer em relação a nós mesmas e nós mesmos, quer em relação a outras e outros, quer em relação ao mundo todo, se devem apenas a nos termos aferrado a uma ideia - em geral, preconceituosa - que não queremos mudar.

Quando, por exemplo, concluímos, aconselhadas e aconselhados, é claro, pelo sistema de pensamento do ego, que alguém nos magoou, traiu nossa confiança, mentiu e nos enganou, decidimos colocar essa pessoa na geladeira - "dar-lhe um gelo", como se diz - e deixamos de falar com ela, não respondemos a suas perguntas, fingimos não vê-la, se ela se dirige a nós. Nos dias que correm, nós a bloqueamos de nossos contatos, deixamos de segui-la nas redes e a banimos, na medida do possível, de nossos pensamentos. Não queremos - e às vezes nem sabemos mais mesmo - nem lembrar do que ela nos fez.

Sofremos, sofremos, sofremos. Às vezes a consideramos importante em nossa vida. Mas, para manter a decisão tomada, por nos acharmos cobertas, ou cobertos, de razão, não a perdoamos. Quer dizer, se pensarmos melhor, não nos perdoamos por termos confiado nela. O que, não deixa de ser um julgamento e uma condenação que, no fundo, fazemos a nós mesmas e a nós mesmos, uma vez que é só a nós mesmas e só a nós mesmos que podemos julgar. Não importa se nossa condenação recebe como condenado um nome diferente do nosso. É sempre a nós mesmas e nós mesmos que julgamos e condenamos. Assim, também, é sempre só a nós mesmas e a nós mesmos que podemos perdoar. Mas

Existe outro modo de olhar para o mundo.

O Curso ensina a certa altura: "qualquer tipo de erro não corrigido te engana em relação ao poder que está em ti para fazer a correção. Se o poder pode corrigir e não permites que ele o faça, tu o negas a ti mesmo e ao teu irmão. E se ele compartilha essa mesma crença, ambos irão pensar que estão condenados".

É deste modo que escolhemos aprisionar as pessoas com quem convivemos. Sem perceber que, quando condenamos uma pessoa à prisão de nosso julgamento, nós nos condenamos juntamente com ela à mesma prisão. Há também, pois, em função disso, que se reformular aquele ditado popular ao sistema de pensamento do ego: "a primeira impressão é a que fica". Pois acreditar nisso favorece o julgamento, a condenação e o aprisionamento da(s) outra(s) pessoa(s). E, por consequência, nosso próprio aprisionamento e o reforço à crença na separação.

Se 

Existe outro modo de olhar para o mundo.

, - e sabemos que existe -, por que não escolher, decidir, ver as coisas de modo diferente, se fazer isso pode nos devolver a alegria de viver, perdida por tanto tempo desde que nos decidimos a julgar e a condenar tudo e todas, e todos, que vemos?

Atentemos bem ao restante das instruções para as práticas desta lição, para aprendermos hoje mesmo a aplicar a ideia:

Existe outro modo de olhar para o mundo.

Olhar para o mundo e ver as coisas de modo diferente, retirando de tudo e de todas, e de todos, quaisquer coisas que tenham relação com o passado, é o que vai nos permitir abandonar a loucura, a insanidade que é julgar, que é acreditar que podemos viver separadas e separados de Deus e umas e uns das outras e dos outros.

No mesmo ponto do texto que citei acima, o Curso diz que "é fácil deixar a casa da loucura, se vires a razão [aquela parte da mente em nós que está em contato permanente com o divino, e que é a única parte verdadeira]. Não deixas a insanidade indo a algum outro lugar. Tu a deixas simplesmente por aceitares a razão no lugar onde estava a loucura [traduzido diretamente do original]". Pois

Existe outro modo de olhar para o mundo.

Quando nos decidimos a não perdoar alguém - o que equivale à decisão de não nos perdoarmos -, estamos, na verdade, condenando o filho de Deus, separando-o de nós mesmas e de nós mesmos. Estamos ensinando que ele está separado de nós e aprendendo exatamente a mesma coisa. Pois conforme o Curso ensina, só podemos ensinar ao outro que ele é como queremos que ele seja, e aquilo que escolhemos que ele seja é, sem tirar nem pôr, aquilo que nós mesmas, ou nós mesmos, escolhemos ser.

Daí a importância de praticarmos a verdade eterna que a ideia da lição de hoje oferece. É este o desafio que ela nos propõe. Aceitá-lo, o desafio, e aprender a olhar para o mundo de outro modo pode - e vai - nos salvar. E, por consequência e extensão, salvará o mundo inteiro.

Às práticas?

sábado, 1 de fevereiro de 2025

"Toda 'coisa' perceptível é um produto da mente."

 

LIÇÃO 32

Eu invento o mundo que vejo.

1. Hoje, continuamos a desenvolver o tema de causa e efeito. Tu não és vítima do mundo que vês porque tu o inventaste. Tu podes desistir dele tão facilmente quanto o inventaste. Tu o verás ou não, conforme desejares. Enquanto o quiseres, tu o verás; quando não o quiseres mais, ele não existirá para que o vejas.

2. A ideia para hoje, como as anteriores, se aplica a teus mundos interior e exterior, que, na verdade, são o mesmo. Porém, já que os vês como diferentes, os períodos de prática para hoje incluirão duas fases novamente, uma envolvendo o mundo que vês fora de ti e a outra o mundo que vês em tua mente. Nos exercícios de hoje, tenta introduzir a ideia de que ambos estão em tua própria imaginação.

3. Mais uma vez, começaremos os períodos de prática da manhã e da noite com a repetição da ideia para hoje duas ou três vezes enquanto olhas a tua volta para o mundo que vês como fora de ti mesmo. Em seguida, fecha os olhos e olha para teu mundo interior. Tenta, tanto quanto possível, tratar ambos da mesma forma. Repete a ideia para hoje sem pressa tantas vezes quanto desejares, à medida que observas as figuras que tua imaginação apresenta para tua consciência.

4. Recomenda-se de três a cinco minutos para os dois períodos mais longos de prática, pedindo-se não menos do que três. Pode-se utilizar mais do que cinco, se achares os exercícios tranquilos. Para facilitar isto, escolhe um momento em que prevejas poucas interrupções e quanto tu mesmo te sentires suficientemente preparado.

5. Deve-se continuar com estes exercícios durante o dia tantas vezes quanto possível. As aplicações mais breves consistem em repetires a ideia devagar, enquanto examinas ora teu mundo interior, ora teu mundo exterior. Não importa qual dos dois escolheres.

6. A ideia para hoje também deve ser aplicada imediatamente a qualquer situação que possa te afligir. Aplica a ideia dizendo a ti mesmo:

Eu inventei esta situação tal como a vejo.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 32

"Eu invento o mundo que vejo."

Caras, caros,

"Eu invento o mundo que vejo."
 
Quer dizer, este eu é cada uma e cada um de nós.

Como assim? Eu?

Mas não foi Deus que criou o mundo?

Não! Isto é parte da mitologia que aprendemos nas aulas de religião - quem as teve - e que faz parte do modo de pensar do mundo, fundado pelo sistema de pensamento do ego, ensinado à maioria de nós por uns e outros, umas e outras, com o objetivo de exercer o poder sobre alguns outros e algumas outras e sobre a maioria das pessoas da humanidade.

De acordo com o Curso, o mundo que vemos - aparentemente caótico e desordenado, cheio de desigualdades e diferenças, onde todas e todos lutam com todas as forças de que são capazes para, de alguma forma, adquirir mais poder, mais coisas, ou mais do que quer que seja que lhes passe pela cabeça como algo necessário para sua felicidade - não é criação de Deus.

Para se dizer de outro modo, de uma forma um tanto mais filosófica e realista, lógica até, se me permitem chamá-la assim, conforme ensina Wei Wu Wei:

Toda "coisa" perceptível é um produto da mente.
O que somos na condição de "coisas" é isso,
E o que somos de modo diferente de "coisas" também.

Toda manifestação, assim, é um produto da mente.
O que quer que sejamos como manifestação é um produto da mente.
O que quer que sejamos em um estado diferente de manifestado
É a própria mente.

Uma vez que a mente só está manifestada na manifestação
Ela, em si mesma, é não-manifestação.
Assim, é isso que somos em estado diferente daquele de manifestado.
Deste modo nós, seres sencientes, somos a própria mente se manifestando,
E, objetivamente, a mente se manifestando como "coisas".

A coisa-em-si, como o termo afirma, é mente.
Fenômeno, como o termo afirma, é aparência.
Não-manifestados, nós somos a coisa-em-si,
Manifestados, somos aparências (fenômenos).

Eu invento o mundo que vejo.

" Ele enlouqueceu?" - vocês podem estar se perguntando de novo a meu respeito. Ou a respeito disso de que falo, com a citação de Wei Wu Wei.

Não, não e  não! É o que a lição tenta nos mostrar. Se é a mente que cria aquilo que se manifesta, e se tenho o poder de mudar os pensamentos que penso, se posso escolher ver, e ver de modo diferente, então posso inventar um mundo diferente deste em que acredito viver e que me parece, por vezes, tão imperfeito.

A lição começa por chamar nossa atenção para o fato de que ela é, na verdade, uma continuação, do "tema de causa e efeito", ou um desenvolvimento dele.

Ela afirma que não podemos ser as vítimas do mundo que vemos, porque nós o inventamos. E, assim, de modo tão fácil quanto o inventamos podemos desistir dele. E o veremos, ou não, de acordo com nossa vontade. Isto é, podemos desinventar este mundo, inventando-o todo novo de novo. É isto que é a criação: um inventar e reinventar do mundo que não acaba nunca. No caso do ego, é a invenção de tantos mundos quantas são as pessoas que caibam nele. Já no caso do divino, o mundo - este da ilusão que pensamos ver e em que pensamos viver - não existe.

Assim, enquanto quisermos um mundo, ele se mostrará a nós. Quando não mais o quisermos, ele desaparecerá de nossas vistas.

Simples, não?

Porém, o que significa querer o mundo?

Quem já navegou por aqui antes sabe que o Curso diz que enquanto acreditarmos que há alguma coisa de valor no mundo, alguma coisa pela qual acreditamos que valha a pena lutar, essa coisa poderá nos ferir e, em geral, o fará.

Não porque a coisa tenha poder em si mesma para fazê-lo, mas porque nós demos a ela poder sobre nós. Ao desejá-la, nós a tornamos real e ela passou a ser real para nós e nos faz acreditar que vale a pena lutar por ela, fazendo-nos, assim, perder de vista o fato de que ela não é nada mais do que apenas uma manifestação. 

A mesma coisa acontece no que se refere às pessoas que povoam nosso mundo, as pessoas com quem nos relacionamos de um jeito ou de outro. Quando pensamos haver alguém sem cuja presença não podemos viver, o que fazemos é dar poder a esse alguém sobre nós. De fato, sabemos por experiência própria ou por nos terem contado outras pessoas que há relacionamentos entre nós humanos em que uns e umas fazem "gato e sapato" de uns e outros, umas e outras. 

Assim é que, muitas vezes - quem sabe na maioria delas - os relacionamentos pessoais que temos fracassam, ou se tornam tóxicos e sufocantes, porque queremos exercer sobre a pessoa, ou sobre as pessoas, um poder maior do que aquele que ela está disposta a nos dar, ou elas estão dispostas a nos dar, ou porque, às vezes, a(s) pessoa(s) quer(em) exercer sobre nós um poder maior do que aquele que estamos dispostos a oferecer a ela(s). Ou, como diz Rosa Montero, em um livro que estou acabando de ler no momento: "Às vezes, as relações fundadas em sofrimento são mais duradouras do que aquelas baseadas em amor". Na maioria das vezes, eu diria. Porque as pessoas preferem sofrer com algo e alguém que já conhecem a se arriscarem no desconhecido, na solidão.

Vamos ver, mais à frente, que o Curso ensina que o mundo não contém nada que queiramos.

Eu invento o mundo que vejo.

É esta ideia que explica as razões pelas quais vivemos e experimentamos o mundo da forma com que o fazemos.

Ou será que alguma ou algum de nós não é capaz de perceber que todas e todos nós vivemos a experiência de mundos diferentes? Que cada uma, e cada um, de nós vive em mundo que é só seu, a partir daquilo que ela ou ele quer, sejam ela ou ele conscientes de suas escolhas ou não? Onde, em que ponto o mundo em que vivo encontra eco no mundo de outra pessoa qualquer? Quem pode acreditar em um mundo ideal, manifestado, que seja capaz de dar a todas e a todos, e a cada uma e a cada um, a alegria perfeita e completa que é a Vontade de Deus para nós? 

Em uma de suas mensagens diárias, Neale Donald Walsch, autor, entre outros livros, da trilogia Conversando com Deus, diz que "há algo de errado com todas as coisas". Isto é, de qualquer modo que olhemos para o mundo existe sempre alguma coisa que não vai atender a todas as exigências de todos os nossos egos. É por isso que buscamos, como o Curso nos pede, aprender a - e a decidir - ver de modo diferente, porque existe um modo de olhar para o mundo que vai nos pôr em contato com a perfeição, a partir da perspectiva do espírito em nós.

Eu invento o mundo que vejo. 

E a lição nos pede para aplicarmos a ideia tanto ao mundo que vemos fora de nós quanto àquele que trazemos interiormente, pois o mundo interior é sempre a causa do exterior, que é apenas um efeito. Muito embora a grande maioria das pessoas no mundo inteiro pense o contrário. Isto é, que somos efeitos do mundo. Ou que o mundo pode ser a causa de alguma coisa.

É difícil entender que "toda 'coisa' perceptível [que se pode perceber pelos sentidos] é um produto da mente"?

Isto, esta ideia, a meu ver - quando reconhecemos a verdade eterna nela, quando a entendemos e aceitamos -, torna mais fácil abandonar qualquer julgamento que fazemos do mundo e das coisas do mundo. Todas as coisas do mundo, por se tratarem de produtos de nossas mentes, estão sob nossa responsabilidade, quer dizer, sob a responsabilidade de cada uma e de cada um de nós, em seu mundo particular.

Mesmo que pensemos que outras, ou outros, podem, assim como nós, produzir os efeitos que vemos, temos de reconhecer que as outras, e os outros, e os efeitos que elas ou eles produzem, também são produtos de nossa própria mente, que os inventou como forma de confirmar nossas crenças.

Difícil?

Se estivermos atentas e atentos às práticas até aqui, a ideia de hoje é o desdobramento natural de tudo o que já praticamos. É ela que pode nos levar a aceitarmos a total e inteira responsabilidade por todo o mundo ou, pelo menos, por tudo aquilo que nos chega à consciência em nosso mundo.

Às práticas?