sábado, 30 de junho de 2012

Abrir espaço para ouvir a voz da Criança interior



LIÇÃO 182

Ficarei quieto por um instante e irei para casa.

1. O mundo no qual pareces viver não é tua casa. E, em algum lugar em tua mente, tu sabes que isto é verdade. Uma lembrança de casa continua a te assombrar, como se houvesse um lugar que te pede para voltares, embora não reconheças a voz nem aquilo de que a voz te lembra. Porém, tu ainda te sentes um estranho aqui, vindo de algum lugar completamente desconhecido. Nada tão definido que possas dizer com certeza que és um exilado aqui. Apenas uma sensação constante, às vezes não mais do que um pequenino arrepio, vagamente lembrado em outros momentos, rejeitado com vigor, mas algo que, com certeza, voltará à mente de novo.

2. Não há ninguém que não saiba do que falamos. No entanto, alguns tentam pôr de lado o sofrimento em jogos de que se valem para ocupar o tempo e manter sua tristeza longe de si mesmos. Outros negarão estar tristes e não reconhecerão suas lágrimas em absoluto. Outros ainda insistirão que isso de que falamos é ilusão, algo a ser considerado como nada mais do que apenas um sonho. Porém, com pura honestidade, fora da defensiva e do auto-engano, quem negaria que compreende as palavras que dizemos?

3. Falamos por todo aquele que anda por este mundo, pois ele não está em casa. Ele vaga incerto em uma procura sem fim, buscando nas trevas o que não pode achar; sem reconhecer o que é que procura. Constrói mil casas embora nenhuma satisfaça sua mente irriquieta. Ele não compreende que contrói em vão. O lar que ele busca não pode ser construído por ele. Não há nenhum substituto para o Céu. Tudo o que ele já fez foi o inferno. 

4. Talvez penses que é o lar de tua infância que queres achar novamente. A infância de teu corpo e seu abrigo são uma lembrança tão distorcida agora que só tens um retrato de um passado que nunca aconteceu. Mas há uma Criança em ti Que busca a casa de Seu Pai e que sabe Ele é uma estranha aqui. Esta infância é eterna, com uma inocência que durará para sempre. Aonde quer que esta Criança vá é solo sagrado. É a Santidade d'Ela que ilumina o Céu e que traz à terra o reflexo pura da luz acima, na qual terra e Céu estão unidos como uma coisa só.

5. É esta Criança em ti que teu Pai conhece como Seu Próprio Filho. É esta Criança Que conhece Seu Pai. Ela deseja ir para casa tão profunda e continuamente que Sua voz te implora que A deixes descansar um momento. Ele não te pede mais do que apenas uns poucos instantes de repouso; apenas um intervalo no qual Ela possa voltar a respirar mais uma vez o ar sagrado que enche a casa de Seu Pai. Tu também és a casa d'Ela. Ela voltará. Mas dá-Lhe apenas um breve momento para se Ela Mesma, na paz que é a casa d'Ela, descansando no silêncio e na paz e no amor.

6. Esta Criança precisa de tua proteção. Ela está longe de casa. Ela é tão pequenina que parece fácil excluí-La, Sua voz débil tão prontamente escondida, Seu pedido de ajuda quase inaudível em meio aos sons discordantes e barulhos ásperos e irritantes do mundo. Mas Ela sabe que Sua proteção segura ainda habita em ti. Tu não A abandonarás. Ela irá para casa e tu junto com Ela.

7. Esta Criança é tua não-defensiva; tua força. Ela confia em ti. Ela veio porque sabia que não fracassarias. Ela murmura sem cessar a respeito de Sua casa para ti. Pois Ela quer te levar de volta com Ela, para que Ela Mesma possa ficar e não voltar mais uma vez a um lugar que não é o lugar d'Ela e no qual Ele vive como um pária em um mundo de pensamentos estranhos. A paciência d'Ela não tem nenhum limite. Ela esperará até ouvires Sua Voz suave dentro de ti, pedindo que A deixes ir em paz, junto contigo, ao lugar em que Ela está em casa e tu com Ela.

8. Quando ficares quieto por um instante, quando o mundo se afastar de ti, quando ideias inúteis deixarem de ter valor em tua mente irriquieta, então ouvirás a Voz d'Ela. Ela te chama de modo tão comovente que não resistirás mais a Ela. Nesse instante, Ela te levará para Sua casa e tu ficarás com Ela em completa tranquilidade, silêncio e paz, além de todas as palavras, não perturbado pelo medo e pela dúvida, com a certeza sublime de que estás em casa.

9. Descansa com Ela com frequência hoje. Pois Ela estava disposta a se tornar uma Criancinha para que pudesses aprender d'Ela quão forte é aquele que vem sem desfesas, oferecendo apenas mensagens de amor para aqueles que pensam que ele é seu inimigo. Ela carrega o poder do Céu em Sua mão e os chama de amigos e lhes dá Sua força, para que possam ver que Ela quer ser Amiga deles. Ela pede que eles A protejam, pois o lar d'Ela está muito distante e Ela não voltará para lá sozinha.

10. Cristo renasce como apenas uma Criancinha cada vez que um peregrino quer deixar sua casa. Pois ele tem de aprender que aquilo que ele quer proteger é apenas esta Criança Que chega sem defesa e Que está protegida pela não-defensiva. Vai para casa com Ela de vez em quando hoje. Tu és tão estranho aqui quanto Ela.

11. Reserva tempo, hoje, para pôr de lado teu escudo que não te favorece em nada e depõe a lança e a espada que levantaste contra um inimigo inexistente. Cristo te chama de amigo e de irmão. Ele inclusive veio pedir tua ajuda para permitir que Ele vá para casa hoje, completo e completamente. Ele vem do mesmo que vem uma criancinha, que tem de pedir proteção e amor a seu pai. Ele rege o universo e, no entanto, te pede de forma incessante que voltes com Ele e que não aceites mais ilusões como teus deuses.

12. Tu não perdeste tua inocência. É por isto que anseias. Este é o desejo de teu coração. Esta é a voz que ouves e é este o chamado a que não se pode dizer não. A Criança sagrada permanece contigo. A casa d'Ela é a tua. Hoje, Ela te dá Sua não-defensiva e tu a aceitas em troca de todos os brinquedos de guerra que fizeste. E agora o caminho de casa está aberto e a jornada tem um termo em vista finalmente. Fica quieto por um instante e vai para casa com Ela, e fica em paz por algum tempo.

*

COMENTÁRIO:

Neste sábado, dia 30 de junho, a ideia que o Curso traz para as práticas nos remete uma vez mais à meditação, mas, como eu disse no ano passado, não necessariamente àquela meditação para a qual precisamos buscar um local tranquilo, preparando-nos para sentar em posição de lótus e nos entregarmos à interiorização. Isto é, ao ponto e ao momento em que buscamos nos voltar para o mais íntimo de nós mesmos à procura da Criança sagrada de que nos esquecemos ao nos deixarmos envolver mais e mais pelas febris atividades mundanas, sob a orientação do ego.

Repetindo o comentário que fiz antes, eu diria que a meditação que as práticas nos pedem se refere mais a um estado de atenção, a um estado de alerta que precisamos manter durante as atividades do dia, para ouvir a voz da Criança interior, da inocência interior em quaisquer ocasiões nas quais formos tentados a nos afastar e esquecer de nós mesmos e, por consequência, da Criança divina em nós mesmos.

Repriso abaixo o trecho do poema de Wordsworth, da ode Indícios de Imortalidade, em que ele fala a respeito do lugar a que pertencemos, na verdade:

Nosso nascimento não é mais do que um sono e um esquecimento:
A alma que se levanta conosco, a nossa Estrela de vida,
Tinha sua morada alhures,
E veio de longe, 
Não num completo esquecimento,
E não numa total nudez,
Mas trazendo nuvens de gloria, nós viemos
De Deus, que é o nosso lar...

Acrescento ainda uma oração de Thomas Merton que está no livro Diálogos com o Silêncio [uma forma de meditação], que certamente pode nos indicar o caminho para a volta ao lar do mesmo modo que nossas práticas orientam. Diz ele:

Senhor, meu Deus, não tenho ideia de onde estou indo.
Não vejo o caminho adiante de mim. 
Não posso saber com certeza onde terminará. Nem
sequer, em verdade, me conheço. E o fato de pensar
que estou seguindo Tua vontade, não significa que
realmente o esteja fazendo. Mas creio que o desejo de
Te agrada Te agrada, de fato. E espero jamais vir a 
fazer algo contrário a esse desejo. E sei que, se agir assim,
Tu hás de me levar pelo caminho certo, embora eu possa
nada saber a esse respeito. Portanto, hei de confiar sempre
em Ti, ainda que eu possa parecer estar perdido e na sombra
da morte. Não temerei, pois Tu estás sempre comigo, e
nunca me deixarás enfrentar meus perigos sozinho.


OBSERVAÇÃO: Este comentário reprisa o comentário do ano passado.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Se só olhamos para fora, fechamos a porta ao Eu



Introdução às Lições 181-200

1. Nossas poucas lições seguintes fazem questão particular de fortalecer tua disposição para tornar forte teu frágil compromisso; fundir tuas metas dispersas em uma única intenção. Ainda não se pede de ti uma dedicação total e constante. Mas, agora, pede-se que pratiques a fim de obter a sensação de paz que este compromisso unificado dará, ainda que apenas de modo intermitente. É experimentar isto que assegura que darás tua total disposição para seguir o caminho que o curso apresenta.

2. Agora, nossas lições se ajustam especificamente à ampliação de horizontes e para orientar a aproximação às barreiras particulares que mantêm tua visão reduzida e limitada demais para permitir que percebas o valor de tua meta. Agora, tentamos erguer estas barreiras, ainda que por breves momentos. As palavras, por si só, não podem transmitir a sensação de alívio que o erguer destas barreiras traz. Mas a experiência de liberdade e de paz que surge quanto desistes de teu rígido controle daquilo que percebes fala por si mesma. Tua motivação será tão aumentada que as palavras se tornam de pouca importância. Terás certeza daquilo que queres e daquilo que não tem valor.

3. E, então, começamos nossa jornada para além das palavras concentrando-nos em primero lugar naquilo que ainda impede teu avanço. A experiência daquilo que há além da defensiva permanece fora do alcance enquanto ele for negado. Ele pode estar lá, mas não podes aceitar a presença dele. Por isto, agora, tentamos ir além de todas as defesas por alguns momentos a cada dia. Não se pede nada mais do que isto, porque não é necessário nada mais do que isto. Isto será suficiente para garantir que o restante virá.

*

LIÇÃO 181

Confio em meus irmãos, que são um comigo.

1. Confiar em teus irmãos é essencial para estabeleceres e manteres a fé em tua capacidade de transcender a dúvida e a falta de uma confiança inabalável em ti mesmo. Quando atacas um irmão, deixas claro que ele está limitado por aquilo que percebes nele. Tu não olhas para além dos erros dele. Em vez disto, eles são ampliados, tornando-se barreiras a tua consciência do Ser que está além de teus próprios equívocos e além dos pretensos pecados dele bem como dos teus.

2. A percepção tem um centro de interesse. É este centro que dá coerência ao que vês. Muda este centro apenas e o que vês mudará em conformidade. Agora, tua visão mudará para dar apoio à intenção que substituiu a que tinhas antes. Tira o centro de teu interesse dos pecados de teus irmãos e experimentarás a paz que vem da fé na inocência. Esta fé recebe seu único apoio seguro daquilo que vês nos outros além dos pecados deles. Pois seus equívocos, se focalizados, são testemunhas dos teus pecados. E não transcenderás a visão deles para ver a inocência que está além.

3. Por isto, ao praticarmos hoje, deixaremos primeiro que todos estes pequenos centros de interesse deem lugar a nossa enorme necessidade de permitir que nossa inocência se torne aparente. Informamos nossas mentes que é isto, e só isto, o que buscamos por apenas um momento. Não nos importamos com nossas metas futuras. E o que vimos no instante anterior não tem nenhum interesse para nós durante este intervalo de tempo em que exercitamos mudar nossa intenção. Buscamos a inocência e nada mais. Nós a buscamos sem nenhuma preocupação a não ser o agora.

4. Um risco muito grande para o sucesso é o envolvimente com tuas metas anteriores e futuras. Estás bastante preocupado com quão radicalmente diferentes daquelas que tinhas antes são as metas que este curso defende. E também estas desanimado com a ideia deprimente e limitante de que, mesmo que sejas bem-sucedido, vais perder teu caminho mais uma vez de forma inevitável.

5. Como isto poderia ter importância? Pois o passado se foi; o futuro é só imaginário. Estas preocupações são apenas defesas contra a mudança do centro de interesse atual da percepção. Nada mais. Abandonamos estas limitações inúteis por um momento. Não olhamos para crenças anteriores e aquilo em que acreditamos já não nos incomodará. Iniciamos o período de prática com uma única intenção: olhar para a inocência interior.

6. Reconheceremos que nos desviamos desta meta, se a raiva bloquear nosso caminho sob qualquer forma. E, se nos lembrarmos dos pecados de um irmão, nosso centro de interesse limitado restringirá nossa visão e voltaremos nossos olhos para nossos próprios erros, que ampliaremos e chamaremos de nossos "pecados". Por isto, por um breve momento, sem considerar passado ou futuro, caso estes bloqueios surjam, nós os transcenderemos com instruções a nossas mentes para mudarem o centro de interesse, dizendo:

Não é para isto que quero olhar.
Confio em meus irmãos, que são um comigo.

7. E também usaremos este pensamento para nos mantermos seguros ao longo do dia. Não buscamos metas a longo prazo. Quando cada obstrução parecer bloquear a visão de nossa inocência, buscaremos apenas, por um instante, a cessação do sofrimento que o centro de interesse no pecado trará e que permanecerá, caso não seja corrigido.

8. Tampouco pedimos fantasias. Pois o que buscamos ver existe de fato. E quando nosso centro de interesse ultrapassar os erros, veremos um mundo inteiramente puro. Quando ver isto for tudo o que quisermos ver, quando isto for tudo o que buscarmos em nome da percepção verdadeira, os olhos de Cristo serão nossos inevitavelmente. E o Amor que Ele sente por nós também será nosso. Isto virá a ser a única coisa que veremos refletida no mundo e em nós mesmos.

9. O mundo, que, antes, demonstrava nossos pecados, se torna a prova de que somos inocentes. E nosso amor por todos que vemos testemunha nossa lembrança do Ser sagrado que não conhece nenhum pecado e que nunca poderia pensar em nada fora de Sua inocência. Buscamos esta lembrança ao voltarmos nossas mentes para a prática de hoje. Não olhamos nem para frente, nem para trás. Olhamos diretamente para o presente. E damos nossa confiança à experiência pela qual pedimos agora. Nossa inocência é apenas a Vontade de Deus. Neste instante nossa vontade é una com A d'Ele.

*

COMENTÁRIO:

As vinte ideias que vamos praticar com as lições que começam nesta sexta-feira, dia 29 de junho, e que vamos revisar logo em seguida, marcam o fim desta primeira etapa de exercícios, o fim da primeira parte do Livro de Exercícios. Isso significa, como eu já disse antes, que estamos mais uma vez, para os que estão aqui desde o início das práticas neste espaço, perto da metade do ano e da metade das práticas que visam nos levar ao autoconhecimento. 


De início, aprendemos a desaprender aquilo que o mundo ensina. Para, num segundo momento, num segundo passo, começar a lidar com aquilo que nos fala da verdade a respeito de nós mesmos. Uma verdade que o mundo e seu sistema de pensamento só faz esconder. 

É, para mim, mais uma vez uma grande alegria chegar até aqui com todos vocês. Espero que isto seja apenas mais um estímulo para que continuemos juntos em nossa caminhada. Como o Curso diz em determinado ponto, há muito a se aprender [ou lembrar] e o mundo e o ensinamento do mundo só nos atrasam. 

Lembremo-nos sempre de que as práticas dia a dia buscam nos ensinar a ficarmos atentos à Voz por Deus, que está no interior de cada um de nós. É preciso que apuremos, pois, nossos ouvidos e que não tenhamos medo de olhar para dentro. Pois, como diz meu amigo Rivaldo Andrade:


A felicidade que bate na porta vem de fora. Do jeito que ela vem, também se vai nos deixando como sempre fomos, simples ser, felicidade sem limite. Quem vive só olhando para fora fecha a porta para o Eu e a felicidade de fora vem e bate, mas nunca resolve efetivamente, porque os problemas decorrem de estarmos olhando pra fora e não pra dentro. Dentro não há problema, só realização, paz perfeita sem limite. A essa paz também se dá o nome de felicidade ou amor, mas é muito mais que amor e felicidade, é REALIZAÇÃO DA PAZ PERFEITA, além de qualquer conceito mental, por maravilhoso que esse seja.

A paz original do eu, em cada um, sem diferença, é o que está descrito na bíblia como "O Reino dos Céus está dentro de vós". Até o diabo a tem, a diferença é que ele vive com a atenção voltada para a mente, sonhando com o amor e a felicidade mentais. O diabo é diabo é diabo porque vive sonhando com possibilidades, deixando a paz perfeita da realidade infinita de Si Mesmo fechada atrás da porta que ele faz quando olha paras as próprias suas projeções, fazendo o mundo que vê fora. Esse é o ego de cada um, sem exceção.



É para voltarmos a compartilhar deste conhecimento que praticamos.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Praticar é a forma de se alcançar a paz e a alegria



LIÇÃO 180

Deus é só Amor e, por isto, eu também.

1. (169) Vivo pela graça. Pela graça me liberto.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

2. (170) Não há nenhuma maldade em Deus e nenhuma em mim.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

*

COMENTÁRIO:

Encerramos nesta quinta-feira, dia 28 de junho, mais uma revisão, com a prática das duas últimas ideias da série de vinte que o Curso nos apresentou bem recentemente.  Estas que revisamos hoje, particularmente, são ideias que podem nos levar, e de fato nos levam, a questionar a lógica enviesada do ego, e nos oferecem a perspectiva de um caminho mais suave e tranquilo, para uma jornada sem sobressaltos.

Uma jornada que vamos recomeçar amanhã. Uma jornada que vai nos levar aos últimos vinte exercícios, às últimas vinte lições desta primeira parte, onde praticamos para desaprender aquilo que o mundo nos ensinou a partir do sistema de pensamento do ego. E à última das revisões para, então, passarmos à segunda parte dos exercícios.

Nossas práticas de hoje ensinam, ou nos relembram de que é pela graça que vivemos e de que é também por ela que podemos nos libertar das prisões que o ego inventou para um ser que não reconhecemos em nós, um ser que, na verdade, não tem nada a ver com o que somos. 

Pratiquemos, pois, para alcançar a paz e a alegria, ao tempo em que envolvemos as ideias para revisão de hoje no pensamento que ilumina a verdade a nosso próprio respeito: "Deus é só Amor e, por isto, eu também". Alegremo-nos por reconhecer que esta ideia apaga para sempre toda e qualquer possibilidade de acreditarmos que há qualquer traço de maldade em Deus, em nós mesmos ou no mundo.

Deixemo-nos, portanto, envolver pela graça e pelo Amor em nossas práticas de hoje. Não há nada a temer.


OBSERVAÇÃO: Este comentário repete, com pequenas alterações, aquele feito a esta lição no ano passado.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O amor não depende de qualquer coisa que façamos



LIÇÃO 179

Deus é só Amor e, por isto, eu também.

1. (167) Há uma só vida e é esta que compartilho com Deus.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

2. (168) Tua graça me é dada. Eu a reivindico agora.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

*

COMENTÁRIO:

A ideia que envolve todos os pensamentos das lições que revisamos é o que nos define. É ela que assegura nossa condição de Filhos de Deus, que é só Amor e, por esta razão, nos garante a condição de filhos do Amor que não finda nunca e que ultrapassa a lógica e a necessidade de se lhe atribuir uma razão. Ou razões outras quaisquer, ou quaisquer outros motivos e explicações, que não apenas o amor.

O Amor - o nosso, o que somos, e o de Deus, que é só o que Ele é e que é só o que nós somos - independe de qualquer coisa que façamos [Lembram do "tu não precisas fazer nada"?]. Ele não cresce de qualquer coisa que alguém nos dá ou dá a Deus. Se fosse assim, o Amor flutuaria ao sabor dos gestos de alguém. "Teria razões e explicações. Se um dia nos faltassem os gestos", ou se eles faltassem a Deus, o Amor morreria "como flor arrancada da terra", para utilizar uma fala de Rubem Alves.

Para ele, repetindo o que disse em anos passados, "nada mais falso do que o ditado popular": amor com amor se paga. Pois, diz ele, "amor é estado de graça e com amor não se paga. O amor não é regido pela lógica das trocas comerciais. Nada te devo. Nada me deves. Como a rosa floresce porque floresce, eu te amo porque te amo". E Deus nos ama porque nos ama, porque "Deus é só Amor".

Ou, voltando mais uma vez ao poeta Carlos Drummond de Andrade, como já fiz antes: "Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge e a dicionários e a regulamentos vários... Amor não se troca... Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo...".

Estes são pensamentos que podem enriquecer nossa reflexão desta quarta-feira, dia 27 de junho, levando-nos a olhar para as ideias que revisamos com a mente cheia de gratidão pela vida que compartilhamos com Deus e pela graça do Amor que Ele é e nos dá para sermos com Ele, n'Ele, sem pedir nada em troca.


Como vocês podem ver, este comentário, com modificações mínimas é quase que a repetição literal daqueles que fiz para esta lição nos dois últimos anos. Pareceu-me que valia a pena voltar a ele. O que vocês acham?



terça-feira, 26 de junho de 2012

"Os olhos... são a porta do engano; duvide deles."



LIÇÃO 178

Deus é só Amor e, por isto, eu também.

1. (165) Que minha mente não negue os Pensamentos de Deus.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

2. (166) Eu estou encarregado das dádivas de Deus.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

*

COMENTÁRIO:

As ideias que vamos revisar nesta terça-feira, 26 de junho, estão entre aquelas - como todas as que praticamos nesta primeira parte do livro - cujo objetivo é fazer com que desaprendamos e abandonemos os ensinamentos do mundo. Isto é, quando nos voltamos para o falso eu - o ego - acreditando no que ele diz e no pretenso poder que ele diz ter para nos ajudar a enfrentar o mundo e sair vencedores, o que fazemos, na realidade, é negar os Pensamentos de Deus. Pois o ego só existe quando acreditamos que nossa mente se pode dividir e existir separada da Mente de Deus.


Quando damos crédito à orientação do ego, reforçamos a crença na separação e nos sentimos perdidos, vítimas de um mundo imenso e ameaçador, onde o perigo, a doença e a morte se escondem em cada encruzilhada, em cada beco, em cada ponto dos caminhos pelos quais precisamos passar. Mais ainda. Os outros todos são nossos inimigos prontos a nos atacar e matar, para tirar proveito do pouco que temos, esquecidos de que somos nós - cada um de nós é - os encarregados de todas as dádivas de Deus e de que nada nos falta e que nada nem ninguém pode tirar proveito de nada que tenhamos. E de que só temos, de fato, aquilo que damos. 


Em nossa loucura chegamos ao ponto de rezar para que Deus nos dê algumas coisas, ou que afaste de nós os males que Ele nunca criou e nem sabe que existe, uma vez que ele apenas diz SIM a tudo o que escolhemos. 


Voltando à leitura do "livrinho" de Joel Goldsmith, vamos descobrir que ele diz que para se chegar à verdadeira oração precisamos nos perguntar: "dou crédito a meus olhos [ou a qualquer dos meus sentidos], ou dou crédito aos místicos do mundo [à Voz por Deus em meu interior], àqueles que, pelo contato intuitivo com Deus, tiveram a revelação de que o mal no mundo não existe como uma realidade, e que não há nenhuma lei de pecado e [de] enfermidade"?


Para Goldsmith, a oração verdadeira, a única que podemos fazer e que é eficaz, consiste em buscarmos aumentar em nós o desejo de nos tornarmos conscientes da realidade da presença de Deus. A única realidade que existe. A única presença que conta.


Aliás, se vocês estão lembrados, no finalzinho do comentário do ano passado a esta lição, de que me vali de texto de Guimarães Rosa, uma das frase dele dizia: "Os olhos [e os sentidos todos de forma geral] são a porta do engano; duvide deles..."


É para isso que praticamos. 


Às práticas?

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Só o ego [o falso eu] acredita na existência da morte



LIÇÃO 177

Deus é só Amor e, por isto, eu também.

1. (163) Não há morte. O Filho de Deus é livre.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

2. (164) Agora somos um com Aquele Que é nossa Fonte.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

*

COMENTÁRIO:

Nesta segunda-feira, dia 25 de junho, vamos revisar as ideias das lições 163 e 164. Revendo o comentário feito no ano passado para as práticas desta lição, podemos nos voltar para a ideia do quanto é interessante pensar que uma ideia complementa a outra e lhe dá sentido, mesmo raciocinando nos termos da lógica do ego. Pois toda a nossa prisão depende do fato de acreditarmos no ego quando ele nos diz que nossa liberdade só é possível na morte.

Logo, a se acreditar que a morte não existe, conforme diz Curso, contrariando a crença do ego, podemos ser livres. Mais ainda, lembrando de uma das ideias que revisamos ontem, se ainda somos como Deus nos criou, e se as ideias não deixam sua fonte, é bem possível acreditar que "agora somos um com Aquele Que é nossa Fonte". Não lhes parece?

E, repetindo a pergunta feita anteriormente, quem é o Filho de Deus a não ser não cada um de nós mesmos, na verdade?

Ora, o Curso, como já disse várias vezes antes, sem sombra de dúvida, nos oferece tudo aquilo de que precisamos para viver o que somos, sem medo. Mormente se nos deixarmos envolver pelas ideias que ele nos oferece, sem resistências, certos de que a Voz por Deus [a que só podemos ter acesso, voltando-nos para o interior de nós mesmos], que sabe qual é a Vontade d'Ele para nós, nos garante que a Vontade de Deus e a nossa são uma única e mesma vontade.

Envolvendo, então, as ideias para as práticas de hoje no pensamento de que "Deus é só Amor" e que, por isto, é só Amor que somos também, vamos aproveitar ainda para refletir acerca de algumas das ideias que podem mais facilmente nos libertar de tudo aquilo que a crença na separação gera. Entre elas: acima de tudo eu quero ver [as coisas de modo diferente], Deus vai comigo aonde eu for, não há nada a temer e eu sou como Deus me criou.

domingo, 24 de junho de 2012

Para abandonar o desejo de "engaiolar o outro"



LIÇÃO 176

Deus é só Amor e, por isto, eu também.

1. (161) Dá-me tua bênção, Filho santo de Deus.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

2. (162) Eu sou como Deus me criou.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

*

COMENTÁRIO:

O Curso traz mais duas ideias importantes para nossa revisão neste domingo, dia 24 de junho. E peço-lhes que me desculpem repetir, mas acho que o comentário feito nos dois últimos anos ainda é pertinente e vale também ser revisto, com pequenas modificações. Vocês se incomodam?

 A quem podemos imaginar que pedimos a bêncão? A quem senão a cada uma das pessoas que povoam nosso mundo? Mas acreditamos que elas nos podem abençoar? Somos capazes de vê-las como o Filho santo de Deus, depois de todas as características, qualidades e defeitos, que lhes atribuímos, acreditando de maneira equivocada no falso eu - o ego do Curso - e em seus conselhos baseados na crença em uma separação que, na verdade, nunca existiu?

A segunda ideia que revisamos talvez se revele o melhor caminho para voltarmos a ver cada uma das pessoas que povoam nosso mundo como o Filho santo de Deus. Pois, se acreditarmos que ainda somos como Deus nos criou, vai ser impossível vê-las de modo diferente. Não acham?

Rubem Alves, em uma de suas crônicas, diz que, no ego, nosso desejo é sempre o de "engaiolar o outro e levá-lo pelos caminhos que são nossos. Isso vale para tudo: marido-mulher, pai-filha, mãe-filho, patrão-empregado, professor-aluno...". Mas há uma saída, ainda de acordo com ele, "que sugere a possibilidade de uma relação sem gaiolas", está em "um pequeno poema de Pearls":

Eu sou eu.
Você é você.
Eu não estou neste mundo para atender
às suas expectativas.
E você não está neste mundo para atender
às minhas expectativas.
Eu faço a minha coisa.
Você faz a sua.
E quando nos encontramos.
É muito bom.



As práticas das ideias que revisamos hoje, envoltas na ideia de que também somos amor porque Deus é só Amor, podem nos levar à compreensão de que, de fato, ainda somos como Deus nos criou e de que todas as pessoas que se apresentam a nós em qualquer ocasião de nossas vidas são o Filho santo de Deus que veio para nos abençoar. Mesmo que de uma forma que ainda não somos capazes de compreender.


Lembram-se da primeira lei espiritual que se ensina na Índia: "a pessoa que vem é a certa" [Sempre!]?

sábado, 23 de junho de 2012

Uma visão que devemos compartilhar com todos



LIÇÃO 175

Deus é só Amor e, por isto, eu também.

1. (159) Dou os milagres que recebo.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

2. (160) Estou em casa. O medo é o estranho aqui.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

*

COMENTÁRIO:

Neste sábado, dia 23 de junho, vamos revisar mais dois pensamentos das lições recentes com o intuito de nos aproximarmos cada vez mais da nova fase da compreensão que está logo adiante, a nossa espera, na segunda parte do Livro de Exercícios.

Da mesma forma que nos dois últimos anos, vou convidá-los às práticas de hoje, tendo em mente dois pontos do último capítulo do livro texto, que têm muito a ver com as ideias que revisamos e dizem o seguinte:


Não penses que por acaso se encontra a felicidade seguindo uma estrada que se afaste dela. Isto não faz nenhum sentido e não pode ser o caminho. Para ti, que pareces achar este curso difícil demais para aprender, deixa-me repetir que para atingires uma meta tens de ir na sua direção, não na direção contrária. E toda estrada que conduz a outra direção não beneficiará o objetivo a ser alcançado. Se isto é difícil de entender, então é ímpossível compreender este curso. Mas apenas neste caso. Pois, caso contrário, ele é apenas um ensinamento básico do óbvio [T-31.IV.7].


Trago aos teus olhos cansados a visão de um mundo diferente; tão novo, luminoso e fresco, que tu te esquecerás da dor e do sofrimento que viste antes. No entanto, essa é uma visão que deves compartilhar com todos que vires, pois do contrário não a contemplarás. Dar essa dádiva é o modo de torná-la tua [T-31.VIII.8:4-6]. 

Uma última observação a respeito da necessidade do compromisso com os exercícios e da razão pela qual o Curso nos oferece as lições para as práticas, valendo-me das palavras de Bhagwan Shree Rajneesh: "Um compromisso é um ponto sem retorno... tudo o que é lindo na vida vem através de um compromisso." Ou ainda, "o comprometimento [nos] leva ao próprio centro das coisas".


Às práticas?

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Um remédio milagroso para eliminar o vício no ego



LIÇÃO 174

Deus é só Amor e, por isto, eu também.

1. (157) Quero entrar na Sua Presença agora.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

2. (158) Hoje aprendo a dar como recebo.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

*

COMENTÁRIO:

Vou manter o comentário feito para esta lição nos dois últimos anos. Entendo, ao relê-lo, que ele continua a ser pertinente e pode nos levar a aprofundar a reflexão a respeito das duas ideias que vamos revisar hoje.

As ideias que revisamos nesta sexta-feira, dia 22 de junho, nos levam a refletir a respeito das escolhas que fazemos a todo instante, a maior parte das vezes de forma inconsciente, porque os efeitos delas fazem que nos perguntemos com frequência, como Paulo, em uma das cartas nos Evangelhos, se não estou enganado, "por que faço o mal que não quero, e não o bem que quero"?

Eckhart Tolle, em seu livro O Poder do Silêncio, diz o seguinte: "O ego precisa estar em conflito com alguém ou com alguma coisa. Isso explica por que, apesar de você querer, paz, alegria e amor, não consegue suportar a paz, a alegria e o amor por muito tempo. Você diz que quer ser feliz, mas está viciado em ser infeliz".

Eis aí a questão! Estamos viciados no ego. E, embora digamos a nós mesmos muitas vezes que queremos algo diferente, dizemo-lo apenas da boca para fora, de forma irrefletida e inconsciente, porque ainda não sabemos, de fato, o que queremos. E temos muito medo de escolher errado. E mais medo ainda de escolher certo.

O que nos resta fazer, então? Aprender mais a respeito de nosso vício, para trazê-lo à consciência e reconhecer todos os efeitos de sua presença em nossa vida. Pois, ainda de acordo com Tolle, no mesmo livro, nossa infelicidade não vem dos fatos da vida, mas do condicionamento de nossas mentes.

As práticas diárias das ideias que o Curso nos oferece, bem como outras práticas que busquem nos pôr em contato com nós mesmos, com o Ser, com o divino em nós, são um remédio milagroso para eliminar o vício que aprendemos com o mundo, eliminando também, por consequência, todos os seus efeitos e permitindo que experimentemos a paz de Deus.

Duvidam? Todos nós já passamos por uma situação na qual "perdemos as estribeiras", isto é, uma situação em que reagimos de uma forma que nos surpreende por completo. Ao relatá-la, depois de passado algum tempo, costumamos dizer: "aquilo me deixou completamente fora de mim". Na verdade, salvo alguns "instantes santos" é assim que vivemos no ego a maior parte do tempo. E dizemos também: "quando caí em mim" percebi o estrago, mas já era tarde demais.

O que significa "estar fora de si", senão inconsciência, não estar no agora, não estar presente por inteiro na situação, não estar em Deus? E "cair em si" não é a mesma coisa que recobrar a consciência, estar presente, estar em Deus, na Sua Presença?

Aproveitemos, pois, as ideias das práticas da revisão de hoje para "entrar na Sua Presença", aprender a ficar Nela e a compartilhá-la com todos aqueles a quem vamos encontrar neste dia, oferecendo-lhes a Presença, da mesma forma que A recebemos.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Deus só pode doar a Si Mesmo


LIÇÃO 173

Deus é só Amor e, por isto, eu também.

1. (155) Recuarei e permitirei que Ele mostre o caminho.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

2. (156) Caminho com Deus em perfeita santidade.
Deus é só Amor e, por isto, eu também.

*

COMENTÁRIO:

Nesta quinta-feira, dia 21 de junho, vamos continuar nossa revisão dedicando atenção a mais duas das ideias das lições recentes, que vamos envolver na ideia de que "Deus é só Amor e, por isto eu também", conforme a orientação que recebemos ao início deste período.

Para auxiliar nossas práticas, vejamos mais algumas ideias que Goldsmith expõe em seu "livrinho", cuja leitura pode nos surpreender. E muito. Podemos pensar que sabemos o que fazer, aonde ir e o que queremos, a partir do que nos diz o falso eu - o ego do Curso. Entretanto, tudo o que alcançamos até agora não nos trouxe, nem de longe a satisfação, a paz que julgávamos que alcançaríamos ao conseguir determinada realização. Isso se dá porque, na verdade, ainda funcionamos no mundo pensando que estamos separados de Deus. Preocupados com o passado, um tempo que já não existe ou com o futuro, que ainda não existe.


Precisamos aprender e trazer sempre em mente, na medida do possível, que tudo o que podemos fazer é apenas o que fazemos agora, neste momento, no presente. Do mesmo modo, Goldsmith, falando da natureza de Deus afirma que "o que Deus não está fazendo agora mesmo não o poderá fazer nunca e ninguém o pode levar a fazê-lo". Diz mais que "nunca houve um tempo em que Deus não existisse e, mesmo da limitada perspectiva do olhar humano, isso significa que também nunca haverá um tempo que Deus vai deixar de existir. Desta convicção nasce a consciência de que Deus é eterno. Da mesma forma não há nenhum lugar em que Deus não exista".


Em sintonia com a primeira das ideias que revisamos, Goldsmith diz que "quem compreende a natureza de Deus não pode nunca lhe pedir coisa alguma. Sabe que Deus só pode doar a Si Mesmo e este dom é suficiente para todas as nossas necessidades. Um Deus diferente deste é uma fábula inventada pelos homens".


Assim é que podemos pensar e praticar também a segunda das ideias para a revisão de hoje, com a convicção de que tudo o que podemos fazer é nos permitirmos caminhar com Deus "em perfeita santidade", uma vez que, como já vimos em lição anterior, Deus vai conosco aonde formos. 


Não será, pois, uma alegria praticar com tal convicção?