quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Para desaprender o que o mundo da ilusão ensina


LIÇÃO 60

Estas são as ideias para a revisão de hoje:

1. (46) Deus é o Amor no qual eu perdoo.

Deus não perdoa porque Ele nunca condena. Os inocentes não podem acusar e aqueles que aceitam sua inocência não veem nada para perdoar. Contudo, o perdão é o meio pelo qual reconhecerei minha inocência. Ele é o reflexo do Amor de Deus no mundo. Ele me levará perto o bastante do Céu para que o Amor de Deus possa se inclinar para me alcançar e me elevar até Ele.

2. (47) Deus é a força na qual eu confio.

Não é com minha própria força que eu perdoo. É por meio da força de Deus em mim, da qual me lembro enquanto perdoo. À medida que começo a ver, reconheço o reflexo d'Ele na terra. Eu perdoo todas as coisas poque sinto o estímulo de Sua força em mim. E começo a me lembrar do Amor que escolhi esquecer, mas que não Se esquece de mim.

3. (48) Não há nada a temer.


Quão seguro me parecerá o mundo quando eu puder vê-lo! Ele não se assemelhará a nada do que imagino ver agora. Todos e tudo o que vejo se inclinarão para mim para me abençoar. Eu reconhecerei em cada um o meu Amigo mais querido. O que poderia existir para se temer em um mundo ao qual perdoo e que me perdoa?

4. (49) A Voz de Deus fala comigo durante todo o dia.

Não há nenhum momento em que a Voz de Deus deixe de invocar meu perdão para me salvar. Não há nenhum momento em que a Voz d'Ele deixe de orientar meus pensamentos, guiar minhas ações e conduzir meus passos. Caminho decididamente em direção à verdade. Não há nenhum outro lugar para o qual eu possa ir, porque a Voz de Deus é a única Voz e o único Guia que são dados a Seu Filho.

5. (50) É o Amor de Deus que me anima.

Ao escutar a Voz de Deus, Seu Amor me anima. Ao abrir os olhos, Seu Amor ilumina o mundo para eu ver. Ao perdoar, Seu Amor me lembra de que Seu Filho é inocente. E, ao olhar para o mundo com a visão que Ele me dá, eu me lembro de que eu sou Seu Filho.

*

COMENTÁRIO:

E, mais uma vez, chegamos à última lição deste primeiro período de revisão, numa quarta-feira, de 29 de fevereiro de um ano bissexto. Espero que a revisão tenha sido muito mais do que apenas proveitosa para todos nós, uma vez que estes são os primeiros passos na direção do reconhecimento da pureza e da inocência originais de nossas mentes, que, mesmo sendo partes da "mente original", não podem ser fragmentadas e não existem separadas da Mente de Deus, conforme eu já disse em vários outros comentários.. 

E, repetindo uma vez mais o que eu disse no ano passado, é quando nos comprometermos a fazer os exercícios e a praticar cada uma das ideias que o Curso nos oferece a cada novo dia, que começamos. de fato,  o trabalho de desaprender tudo aquilo que as ilusões do falso eu insistem em nos ensinar como sendo a "realidade", a "verdade". A verdade é que a ilusão de mundo em que pensamos viver não existe senão como projeção daquilo que pensamos. Lembram-se da lição "eu invento o mundo que vejo"?

Nossa caminhada recomeça amanhã com uma ideia nova  para as práticas. A partir dela, então, com certeza, vamos ser capazes de dar passos mais largos e seguros, pois já não pisamos terreno tão perigoso quanto nos pareceu a princípio, repetindo também o que já disse no ano passado. Agora, já aprendemos um pouquinho a respeito do Ser que habita em nós e que é o que somos na verdade. Haverá alguma coisa a temer, se de fato aprendemos a acreditar que Deus, com Sua Força e com Seu Amor, vai sempre conosco aonde formos?

É isso que nos garantem as práticas. Às práticas, pois, se ainda não acreditamos.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Não há nada no mundo que seja eterno


LIÇÃO 59

As seguintes ideias são para a revisão de hoje:

1. (41) Deus vai comigo aonde eu for.

Como posso estar só, se Deus sempre vai comigo? Como posso ter dúvidas e ficar inseguro de mim mesmo, se a certeza perfeita habita n'Ele? Como posso ser perturbado por qualquer coisa, se Ele descansa em mim na paz absoluta? Como posso sofrer, se o amor e a alegria me envolvem por intermédio d'Ele? Que eu não nutra ilusões acerca de mim mesmo. Eu sou perfeito porque Deus vai comigo aonde eu for.

2. (42) Deus é minha força. A visão é Sua dádiva.

Que eu não recorra a meus próprios olhos para ver hoje. Que eu esteja disposto a trocar minha ilusão lamentável de ver pela visão que é dada por Deus. A visão de Cristo é sua dádiva, e Ele a dá a mim. Que eu invoque esta dádiva hoje, para que este dia possa me ajudar a compreender a eternidade.

3. (43) Deus é minha Fonte. Separado d'Ele, não posso ver.

Posso ver aquilo que Deus quer que eu veja. Não posso ver mais nada. Além da Vontade d'Ele só existem ilusões. É isto que escolho quando penso poder ver separado d'Ele. É isto que escolho quanto tento ver com os olhos do corpo. Apesar disso, a visão de Cristo me é dada para substituí-los. É por meio desta visão que escolho ver.

4. (44) Deus é a luz na qual eu vejo.

Não posso ver na escuridão. Deus é a única luz. Por isso, se é para eu ver, tem de ser por meio d'Ele. Eu tento definir o que é ver e estou errado. Agora me é dado compreender que Deus é a luz na qual eu vejo. Que eu receba bem a visão e o mundo feliz que ela me mostrará.

5. (45) Deus é a Mente com a qual eu penso.

Não tenho nenhum pensamento que eu não compartilhe com Deus. Não tenho nenhum pensamento separado d'Ele, porque não tenho nenhuma mente separada da d'Ele. Como parte da Mente d'Ele, meus pensamentos são os d'Ele e os Pensamentos d'Ele são os meus. 

*

COMENTÁRIO:

Nesta terça-feira, dia 28 de fevereiro, revisamos cinco das ideias mais importantes desta série de 50 lições que abre o Livro de Exercícios, muito embora não se possa dizer que alguma ideia é mais importante do que qualquer outra, uma vez que, de acordo, com o Curso qualquer uma delas inteiramente aprendida e posta em prática pode ensejar a nossa salvação e a do mundo todo, como já repeti aqui também várias vezes.

Porém, como já lhes disse também, a ideia da lição 41 é uma de minhas favoritas, porque, se a examinarmos com atenção, está tudo lá, como, aliás, não poderia deixar de ser. Acreditar nesta ideia pode nos tornar capazes de abandonar toda e qualquer ilusão acerca do mundo e de tudo o que ele contém. É óbvio que dizer que o mundo e tudo o que ele contêm são ilusões não significa dizer que não o vemos, que não o experimentamos. Significa apenas dizer que sabemos que não há nele nada que vá durar, nada que seja eterno, ou que seja expressão do que somos, na verdade.

Volto, pois, a lhes perguntar: não lhes parece confortadora a ideia de que Deus está/vai conosco aonde estivermos, aonde formos? Que nunca estamos sós? E que não há nada que precisemos temer? E que tal saber, no sentido verdadeiro da palavra, de ter a certeza interior, que a visão é a dádiva de Deus para nós? Que é d'Ele que vem nossa força? Deus é nossa Fonte. Separados d'Ele não somos capazes de ver, mas não podemos nos separar d'Ele.

Também é tranquilizador saber que a Luz em que vemos vem d'Ele e que Ele sempre vai iluminar nossos passos, se assim permitirmos. Pois como vimos em uma das lições anteriores Deus está em tudo o que vemos, porque Ele está em nossas mentes. Aliás, esta é a última ideia da nossa revisão de hoje. Deus é a Mente com a qual pensamos. 

De que mais precisamos para abandonar toda e qualquer crença na separação?

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

É a santidade que pode nos tornar, de fato, humanos


LIÇÃO 58

Estas são as ideias para revisar hoje:

1. (36) Minha santidade envolve tudo o que vejo.

É da minha santidade que nasce a percepção do mundo verdadeiro. Ao perdoar, eu não me vejo mais como culpado. Posso aceitar a inocência que é a verdade a meu respeito. Vista por meio de olhos compreensivos, a santidade do mundo é tudo o que vejo, pois só posso conceber os pensamentos que tenho acerca de mim mesmo.

2. (37) Minha santidade abençoa o mundo.

A percepção de minha santidade não abençoa só a mim. Todos e tudo o que vejo em sua luz compartilham da alegria que ela me traz. Não há nada que esteja separado desta alegria, porque não existe nada que não compartilhe minha santidade. À medida que reconheço minha santidade, a santidade do mundo também traz seu brilho para todos verem.

3. (38) Não há nada que minha santidade não possa fazer.

Minha santidade é ilimitada em seu poder de curar, porque é ilimitada em seu poder de salvar. De que mais se pode ser salvo exceto de ilusões? E o que são todas as ilusões exceto ideias falsas a respeito de mim mesmo? Minha santidade desfaz todas elas pela afirmação da verdade acerca de mim. Na presença de minha santidade, que compartilho com o Próprio Deus, todos os ídolos desaparecem.

4. (39) Minha santidade é minha salvação.

Já que minha santidade me salva de toda culpa, reconhecer minha santidade é reconhecer minha salvação. É também reconhecer a salvação do mundo. Uma vez que eu aceite minha santidade, nada pode me amedrontar. E, em razão de eu não ter medo, todos têm de compartilhar minha compreensão, que é a dádiva de Deus para mim e para o mundo.

5. (40) Eu sou abençoado como um Filho de Deus.

Aqui está minha reivindicação a todo o bem, e só ao bem. Eu sou abençoado como um Filho de Deus. Todas as coisas boas são minhas, porque Deus as destinou a mim. Não posso sofrer nenhuma perda ou privação ou dor em razão de ser Quem sou. Meu Pai me apoia, me protege e me orienta em todas as coisas. Seu cuidado por mim é infinito e está comigo para sempre. Eu sou eternamente abençoado como Seu Filho.

*

COMENTÁRIO: 

Nunca é demais lembrar que a santidade de que o Curso fala não tem nenhuma relação com a santidade tal qual nos foi e continua a ser ensinada pelas religiões. Uma santidade que trata de seres sobre-humanos e poderosos com qualidades de que não nos acreditamos portadores, porque  inimagináveis para nossa experiência de seres dotados de um corpo aparentemente frágil e cheio de fraquezas e necessidades, que limitam o campo de ação do espírito. E até porque nos imaginamos apenas corpos na maioria das vezes, esquecidos do espírito que nos move e anima.

Não! A santidade a que refere o Curso é exatamente nossa condição natural: a de ser como somos, sem tirar nem pôr. Somos santos assim como somos. Aqui e agora. Não há nada a ser acrescentado nem nada a ser tirado. Isto é, mesmo aparentemente vivendo em um corpo, é a santidade que pode nos dar - e dá - poderes ilimitados e permite que, se assim desejarmos, todas as nossas ações e todos os nossos pensamentos durante este nosso estar-no-mundo sejam expressão e manifestação do divino. É o reconhecimento e a aceitação de nossa santidade que pode, de fato, nos tornar humanos, no melhor sentido que se pode dar à humanidade.

É isto que as ideias que vamos revisar nesta segunda-feira, dia 27 de feveiro, vem nos lembrar. Podemos viver nossa humanidade neste mundo a partir do contato com a santidade em nós. É por isso que somos abençoados como Filhos de Deus.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Fixar até nos ossos, no DNA, um novo modo de ver.


LIÇÃO 57

Hoje vamos revisar estas ideias:

1. (31) Eu não sou [a] vítima do mundo que vejo.

Como posso ser vítima de um mundo que pode ser completamente desfeito, se eu escolher fazê-lo? Minhas correntes estão soltas. Posso me livrar delas simplemente por desejar fazê-lo. A porta da prisão está aberta. Posso abandoná-la simplesmente caminhando para fora dela. Nada me prende a este mundo. Só meu desejo de ficar me mantém prisioneiro. Quero desistir de meus desejo loucos e caminhar, enfim, na direção da luz do sol.

2. (32) Eu invento o mundo que vejo.

Eu inventei a prisão na qual me vejo. Tudo o que preciso fazer é reconhecer isto e estou livre. Eu me engano ao acreditar que é possível aprisionar o Filho de Deus. Fui cruelmente enganado nesta crença, que não quero mais. O Filho de Deus tem de ser livre para sempre. Ele é tal como Deus o criou, e não o que quero fazer dele. Ele está aonde Deus quer que ele esteja, e não aonde eu imaginava mantê-lo.

3. (33) Existe outro modo de olhar para o mundo.

Uma vez que a finalidade do mundo não é aquela que atribuí a ele, tem de haver outro modo de olhar para ele. Eu vejo tudo de cabeça para baixo e meus pensamentos são o contrário da verdade. Eu vejo o mundo como uma prisão para o Filho de Deus. A verdade, então, tem de ser que o mundo realmente é um lugar no qual ele pode ser libertado. Quero olhar para o mundo como ele é, e vê-lo como um lugar onde o Filho de Deus encontra sua liberdade.

4. (34) Eu poderia ver paz em vez disto.

Quando eu vir o mundo como um lugar de liberdade, perceberei claramente que ele reflete as leis de Deus em lugar das regras que inventei para ele obedecer. Compreenderei que a paz, não a guerra, habita nele. E perceberei que a paz também habita nos corações de todos aqueles que compartilham este lugar comigo.

5. (35) Minha mente é parte da Mente de Deus. Eu sou absolutamente santo.

Quando compartilho a paz do mundo com meus irmãos, começo a compreender que esta paz nasce do fundo de mim mesmo. O mundo para o qual olho adquire a luz do meu perdão e me devolve o brilho do perdão. Nesta luz eu começo a ver aquilo que minhas ilusões a meu próprio respeito mantinham escondido. Começo a compreender a santidade de todas as coisas vivas, incluindo a mim mesmo, e a unidade delas comigo.

*

COMENTÁRIO:

Neste domingo, dia 26 de fevereiro, já nos aproximamos das últimas lições que põem fim ao nosso período de revisão, o primeiro de vários. Espero que este período tenha sido proveitoso para todos os que acompanham estas lições neste espaço e que a revisão tenha servido para fixar na consciência, melhor dizendo até, nos ossos, no DNA de cada um de nós, as ideias que vão nos ajudar a abandonar os ensinamentos do mundo, do sistema de pensamento do ego, o falso eu, [que é a ideia que fazemos de nós mesmos separados do que somos, na verdade], substituindo-os pela forma de ver do Espírito Santo.

As ideias que revisamos hoje são particularmente apropriadas a este fim, uma vez que elas podem nos liberar - e, de fato, liberam, quando e se praticadas da forma que o Curso orienta - da crença de que podemos de alguma forma ser vítimas de um mundo cruel e vingativo, de um deus cruel e castigador, que só existe na ilusão do sistema de pensamento do ego, baseado no medo.

Por outro lado, as ideias das práticas deste domingo também nos informam que somos nós que inventamos o mundo a cada pensamento, a cada instante, e que existe outra forma de olhar para ele. Uma forma que pode nos fazer ver paz em lugar de todo o caos que aparentemente reina no mundo visto pelos olhos do ego, que só pode ser ilusório.

Para tanto, basta que nos voltemos para o interior de nós mesmos, buscando ver a luz que está aí, aquietando-nos e aquietando nossa mente para descobrir que ela é parte da Mente de Deus. É isso pode, e vai, nos devolver à santidade*, que é nossa condição original de Filhos de Deus.

Isso não lhes parece motivo suficiente para nos dedicarmos às práticas de coração e mente abertos, como perguntei também no ano passado?


* NOTA: A santidade a que me refiro não é aquela que fomos acostumados a acreditar. Vejam, por favor, em outras postagens o que já falei várias vezes a este respeito. Acho que fica mais fácil no box da pesquisa relacionar a palavra santidade a Roberto Crema e o livro Normose.



sábado, 25 de fevereiro de 2012

Não somos a ideia que temos de nós. Ela é ilusão.


LIÇÃO 56

Nossa revisão para o dia de hoje abrange o seguinte:

1. (26) Meus pensamentos de ataque ferem minha invulnerabilidade.

Como posso saber quem sou, se me vejo sob ataque constante? A dor, a doença, a perda, a idade e a morte parecem me ameaçar. Todas as minhas esperanças, e desejos e planos, parecem estar à mercê de um mundo que não posso controlar. No entanto, a segurança perfeita e a realização completa são minha herança. Eu tento entregar minha herança em troca do mundo que vejo. Mas Deus mantém minha herança a salvo para mim. Meus próprios pensamentos verdadeiros me ensinarão o que ela é.

2. (27) Acima de tudo, eu quero ver.

Reconhecendo que o que vejo reflete o que penso que sou, percebo claramente que a visão é minha maior necessidade. O mundo que vejo á a confirmação da natureza terrível da auto-imagem que criei. Se eu quiser me lembrar de quem eu sou, é essencial que eu abandone esta imagem de mim mesmo. Quando ela for substituída pela verdade, a visão certamente me será dada. E, com essa visão, olharei para o mundo e para mim mesmo com caridade e amor.

3. (28) Acima de tudo, quero ver as coisas de modo diferente.

O mundo que vejo mantém minha auto-imagem terrível no lugar e assegura sua continuidade. Enquanto eu vir o mundo tal como o vejo agora, a verdade não pode penetrar em minha consciência. Quero permitir que a porta por trás deste mundo seja aberta para mim, para eu poder olhar, adiante dela, para o mundo que reflete o Amor de Deus.

4. (29) Deus está em tudo o que vejo.

Por trás de cada imagem que faço, a verdade permanece inalterada. Por trás de cada véu com que cubro a face do amor, sua luz continua a ser radiante. Além de todos os meus desejos loucos está minha vontade, unida à Vontade de meu Pai. Deus ainda está em todos os lugares e em todas as coisas para sempre. E nós, que somos parte d'Ele, ainda olharemos para o que há além de todas as aparências e reconheceremos a verdade além de todas elas.

5. (30) Deus está em tudo o que vejo, porque Deus está em minha mente.

Em minha própria mente, por trás de todos os meus pensamentos loucos de separação e de ataque, existe o conhecimento de que tudo é um para sempre. Eu não perdi o conhecimento de Quem eu sou, porque me esqueci disso. Ele está guardado para mim na Mente de Deus, Que não abandona Seus Pensamentos. E eu, que estou entre eles, sou um com eles e um com Ele.

*

COMENTÁRIO:

Em geral, não nos damos conta de que nossos pensamentos, quando mal dirigidos, se voltam diretamente contra nós, ou melhor contra a ideia que fazemos de nós mesmos. Como o Curso diz, os pensamentos não podem deixar sua fonte e a mente não pode ser fragmentada ou dividida.  


Por isso é que, apesar de nos projetarmos e de nos percebermos separados uns dos outros e de Deus, tudo aquilo que pensamos e atribuímos ao(s) outro(s) não é nada senão aquilo que afirmamos a nosso próprio respeito - mais uma vez, é bom salientar, a respeito da ideia que temos de nós mesmos -, sem perceber isso de forma clara, a imensa maioria das vezes.. É aquilo que acreditamos a respeito daquela ideia que fazemos de nós mesmos e que não tem absolutamente nada a ver com o que, na verdade, somos.

Pensamos ver e nos esquecemos de que o que vemos é apenas uma imagem que se projeta de nós em mundo de ilusões a partir do que pensamos querer ver, do que escolhemos ver, mesmo quando não conscientes disso. É por isso que os pensamentos de ataque só podem ferir - e só ferem, ainda que num mundo ilusório - nossa própria invulnerabilidade. Ao acreditarmos que podemos atacar, afirmamos para nós mesmos que podemos ser atacados e, se podemos ser atacados, não podemos ser invulneráveis.

As ideias que revisamos neste sábado, dia 25 de fevereiro, oferecem os meios para nos libertarmos das crenças nas quais não é possível acreditar, dando-nos também uma orientação que pode nos trazer de volta à verdade a respeito do que somos, do que sempre fomos e sempre seremos na unidade com Deus. Para tanto, é preciso reconhecermos a necessidade da tomada de decisão. Para ver, é preciso, acima de tudo, querer ver. Assim, e por consequência, se o que vemos apenas nos afasta da alegria e da paz, é preciso que nos decidamos a ver de modo diferente. É esta decisão que vai permitir percebermos Deus em tudo o que vemos pois, ao tomá-la, reconhecemos que Deus não pode estar separado de nós, pois Ele está em nossa mente.

Não lhes parece o melhor dos mundos revisar tendo isso em mente?

Às práticas?


OBSERVAÇÃO: Apenas para registrar este comentário é praticamente o mesmo feito a esta lição no ano passado. Acrescentei uma coisinha aqui e outra ali, apenas na tentativa de ilustrar de forma mais clara o que me veio à cabeça quando disse o que disse então.



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

"É impossível viver em outro tempo que não agora."


LIÇÃO 55

A revisão de hoje inclui o seguinte:

1. (21) Estou decidido a ver as coisas de modo diferente.

O que vejo agora são apenas sinais de doença, de infelicidade e de morte. Não pode ser isto o que Deus criou para Seu Filho amado. O próprio fato de eu ver tais coisas é prova de que não compreendo a Deus. Por isto, eu também não compreendo Seu Filho. O que vejo me diz que não sei quem eu sou. Estou decidido a ver as testemunhas da verdade em mim em lugar daquelas que me mostram uma ilusão de mim mesmo.

2. (22) O que vejo é uma forma de vingança.

O mundo que vejo raramente é uma representação de pensamentos amorosos. É um retrato do ataque a tudo por tudo. É tudo menos um reflexo do Amor de Deus e do Amor de Seu Filho. São meus próprios pensamentos de ataque que dão origem a este retrato. Meus pensamentos amorosos vão me salvar desta percepção do mundo e me darão a paz que Deus pretendia que eu tivesse.

3. (23) Posso escapar deste mundo desistindo de meus pensamentos de ataque.

A salvação está nisto, e em nenhum outro lugar. Sem pensamentos de ataque eu não poderia ver um mundo de ataque. À medida que o perdão permitir que o amor volte a minha consciência, verei um mundo de paz e de segurança e de alegria. E é isto que escolho ver em lugar daquilo para que olho agora.

4. (24) Eu não percebo meus maiores interesses.

Como eu poderia reconhecer meus maiores interesses se não sei quem sou? O que penso serem meus maiores interesses apenas me prenderia mais ao mundo de ilusões. Estou disposto a seguir o Guia que Deus me dá para descobrir quais são meus maiores interesses, reconhecendo que não posso percebê-los por mim mesmo.

5. (25) Eu não sei para serve coisa alguma.

Para mim, a finalidade de todas as coisas é a de provar que minhas ilusões a meu próprio respeito são verdadeiras. É para este fim que tento usar todos e tudo. É para isto que acredito que o mundo serve. Por esta razão não reconheço a verdadeira finalidade dele. A finalidade que dou ao mundo conduz a um quadro amedrontador dele. Que eu abra minha mente à verdadeira finalidade do mundo retirando aquela que lhe dou e aprendendo a verdade a respeito dele.

*

COMENTÁRIO:

Não sabemos para que serve o mundo, nem sabemos para que serve coisa alguma nele, conforme nos ensina o Curso e conforme comentei a respeito desta lição no ano passado. Tampouco sabemos qual é nossa finalidade no mundo. Isto é, não temos, em geral, a menor ideia da razão pela qual estamos aqui onde acreditamos estar, fazendo o que pensamos fazer. Querendo, muitas vezes, estar em outro lugar e fazer algo diferente do que fazemos, como se isso fosse possível.

As ideias que vamos revisar nesta sexta-feira, dia 24 de fevereiro, de certa forma nos lembram daquilo que digo logo aí acima. E apontam uma direção ou um caminho para o qual podemos orientar nosso olhar, nosso modo de pensar a respeito do mundo e também nossas práticas para olhar de modo diferente.

Nossa natureza original de espíritos atemporais aparentemente sofreu uma mudança quando passamos a nos ver como consciência identificada com uma forma, com corpos separados de outros corpos, com mentes separadas de outras mentes e consciências também separadas entre si, de acordo com Tony Parsons.

Ainda de acordo com ele, repetindo o trecho que citei de seu livro no ano passado, "criamos essa circunstância a fim de redescobrir que o sonho que vivemos não tem absolutamente nenhuma finalidade que não a de nosso despertar dele. Esse despertar surge fora do sonho, fora do tempo e está completamente fora do alcance do esforço, do caminho, do processo ou da crença individuais". 


Ou, como diz Alan Watts, em um livro sobre o Zen que leio no momento, "por mais que tentemos, é impossível ir contra o Tao [que é nossa verdadeira natureza, a mente original, não-nascida] e viver em outro tempo que não agora ou em algum outro lugar que não aqui".

Os exercícios diários nos encaminham na direção desta descoberta, ou redescoberta.

Às práticas, pois.
 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A percepção é o resultado de nossos pensamentos


LIÇÃO 54

Estas são as ideias para a revisão de hoje:

1. (16) Eu não tenho nenhum pensamento neutro.

Pensamentos neutros são impossíveis porque todos os pensamentos têm poder. Eles tanto criarão um mundo falso quanto me conduzirão para o mundo verdadeiro. Mas os pensamentos não podem deixar de ter efeitos. Da mesma forma que o mundo que vejo surge dos erros de meu modo de pensar, o mundo verdadeiro também despontará diante de meus olhos quando eu permitir qeu meus erros sejam corrigidos. Meus pensamentos não podem ser verdadeiros e falsos ao mesmo tempo. Eles têm de ser uma coisa ou outra. O que vejo me mostra qual das duas coisas eles são.

2. (17) Eu não vejo nenhuma coisa neutra.

O que vejo testemunha o que penso. Se eu não pensasse, não existiria, porque vida é pensamento. Que eu olhe para o mundo que vejo como a representação de meu próprio estado de espírito. Sei que meu estado de espírito pode mudar. E, por isso, sei também que o mundo que vejo pode mudar do mesmo modo.

3. (18) Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meu modo de ver.

Se não tenho nenhum pensamento privado, não posso ver um mundo privado. Até mesmo a ideia louca de separação teve de ser compartilhada antes de poder dar forma à base do mundo que vejo. Contudo, esse compartilhar foi um compartilhar do nada. Eu também posso apelar a meus pensamentos verdadeiros, que compartilham tudo com todos. Uma vez que meus pensamentos de separação convocam os pensamentos de separação dos outros, meus pensamentos verdadeiros também despertam os pensamentos verdadeiros neles. E o mundo que meus pensamentos verdadeiros me mostram depontará tanto na sua vista quanto na minha.

4. (18) Não estou sozinho ao experimentar os efeitos de meus pensamentos.

Não estou sozinho em nada. Tudo o que penso, ou digo, ou faço ensina a todo o universo. Um Filho de Deus não pode pensar ou falar ou agir à toa. Ele não pode estar sozinho em coisa alguma. Por isso, está ao meu alcance mudar todas as mentes junto com a minha, porque o poder de Deus me pertence.

5. (20) Eu estou decidido a ver.

Reconhecendo a natureza fracionada de meus pensamentos, estou decidido a ver. Quero olhar para as testemunhas que me mostram que o modo de pensar do mundo mudou. Quero ver a prova de que aquilo que foi realizado por meu intermédio capacitou o amor a substituir o medo, o riso a substituir as lágrimas e a abundância a substituir a perda. Quero olhar para o mundo verdadeiro e deixar que ele me ensine que minha vontade e a Vontade de Deus são uma só.

*

COMENTÁRIO:

Nesta quinta-feira, dia 23 de fevereiro, repetindo o que eu disse no ano passado, fazemos nossa quarta prática revisando as ideias das lições que vão da décima-sexta à vigésima, que cobrem os primeiros 20 dias do ano. São ideia inéditas para o sistema de pensamento do ego. O mundo do falso eu é incapaz de pensar nestes termos e, se experimentarmos comentar com alguém que não conheça o ensinamento e o leve a sério como uma prática que pode levar - e leva - autoconhecimento, seremos chamados de louco por querer acreditar em tal forma de pensar.

Conforme o Curso propõe, os exercícios desta primeira parte do livro se destinam a nos ensinar formas de desaprender tudo aquilo que o mundo nos ensinou de modo equivocado. Na verdade, nós não fazemos a menor ideia da força que têm nossos pensamentos. São eles, de fato, que criam e constróem as experiências pelas quais passamos. E que nos oferecem como resultado a percepção de um mundo inteiro baseado na crença em uma separação que jamais aconteceu, não acontece e nunca acontecerá.

Como já comentei antes, logo no início do capítulo 21 do texto, o Curso nos diz: "O mundo que vês é o que deste ao mundo, nada mais do que isso. Mas, embora não seja mais do que isso, não é menos. Por isso, ele é importante para ti. Ele [o mundo] é a testemunha do teu estado de espírito, o retrato externo de uma condição interna. O modo com que um homem pensa é também o modo com que ele percebe. Por isso, não busques mudar o mundo, mas escolhe mudar tua forma de pensaar a respeito do mundo. A percepção é um resultado e não uma causa".

É por esta razão que precisamos tomar consciência da veracidade das quatro primeiras ideias que revisamos para, após praticá-las e internalizá-las em nós mesmos, chegarmos à decisão que nos aconselha a última das ideias das práticas de hoje.


Às práticas?

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O único problema a resolver é a crença na separação


LIÇÃO 53

Hoje revisaremos o seguinte:

1. (11) Meus pensamentos sem significado me mostram um mundo sem significado.

Já que os pensamentos dos quais estou ciente não significam nada, o mundo que os retrata não pode ter nenhum significado. O que produz este mundo é insano e o que ele produz também é. A realidade não é insana e eu tenho tanto pensamentos reais quanto pensamentos insanos. Por isso eu posso ver um mundo real, se confiar em meus pensamentos reais como guia para a visão.

2. (12) Eu estou transtornado porque vejo um mundo sem significado.

Pensamentos loucos são perturbadores. Ele produzem um mundo no qual não há nenhuma ordem em lugar algum. Somente o caos governa um mundo que representa um modo de pensar caótico, e o caos não tem nenhuma lei. Não posso viver em paz em tal mundo. Eu me sinto grato porque este mundo não é verdadeiro e porque não preciso vê-lo a menos que escolha dar valor a ele. E não escolho dar valor àquilo que é totalmente insano e não tem nenhum significado.

3. (13) Um mundo sem significado gera medo.

O totalmente insano gera medo porque é completamente inseguro e não oferece nenhuma base para a confiança. Nada é seguro na loucura. Ela não oferece nenhuma segurança e nenhuma esperança. Mas tal mundo não é verdadeiro. Eu lhe dou a ilusão de realidade e sofro em função da minha crença nele. Agora escolho retirar esta crença e colocar minha confiança na realidade. Ao escolher isto, escaparei dos efeitos do mundo de medo, porque estou reconhecendo que ele não existe.

4. (14) Deus não criou um mundo sem significado.

Como pode existir um mundo sem significado, se Deus não o criou? Ele é a Fonte de todo o significado e tudo o que é verdadeiro está na Mente d'Ele. Está em minha mente também, porque Ele o criou comigo. Por que eu deveria continuar a sofrer os efeitos de meus próprios pensamentos insanos, se meu lar é a perfeição da criação? Que eu me lembre do poder de minha decisão e reconheça o lugar onde, de fato, habito.

5. (15) Meus pensamentos são imagens que faço.

Tudo o que vejo reflete meus pensamentos. São meus pensamentos que me dizem onde estou e o que sou. O fato de eu ver um mundo no qual o sofrimento, a perda e a morte existem me mostram que estou vendo apenas a respresentação de meus pensamentos insanos e que não estou permitindo que meus pensamentos verdadeiros distribuam sua luz generosa sobre o que vejo. O caminho de Deus é seguro, porém. As imagens que faço não podem predominar sobre Ele, porque não é minha vontade que o façam. Minha vontade é a d'Ele e não colocarei outros deuses diante d'Ele.

*

COMENTÁRIO:

Como eu disse também no ano passado, o ponto central do equívoco do sistema de pensamento do ego, que é o único problema que precisamos resolver, de acordo com o ensinamento do UCEM, é a crença na separação. É dela que advêm toda a miríade de pretensos problemas que pensamos ter de enfrentar ao longo da vida. Muitas vezes acreditando até que necessário viver mais de uma vida para resolver todos os problemas que precisamos resolver.

Nesta quarta-feira, 22 de fevereiro, terceiro dia de práticas de revisão, as ideias que vamos revisar mostram que é também a partir da crença na separação que imaginamos ser possível que Deus tenha criado este mundo em que pensamos viver. Como afirma uma das ideias: Deus não criou um mundo sem significado. Isto quer dizer que, conforme já aprendemos, a responsabilidade pela falta de significado do mundo é nossa. E também cabe a nós a responsabilidade pelo significado que damos a ele.

Estamos meio que numa "sinuca de bico", como se diz popularmente. A ideia é "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come". Na verdade, todo o transtorno que aparentemente é viver neste mundo se deve apenas ao apego às imagens que fazemos dele e nele, a partir dos nosso pensamentos, de acordo com outra das ideias que revisamos hoje.

Na verdade, vamos aprender e compreender, quando nos abrirmos de vez ao ensinamento, que não existe mundo. Que não há nada fora de nós. E que tudo o que é preciso mudar, se é que é preciso mudar alguma coisa, tem de ser mudado apenas dentro de nós mesmos.

Às práticas, pois. Lembrem-se, por favor, das orientações dadas para as práticas neste período na introdução à revisão.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Abandonar toda e qualquer lembrança do passado


LIÇÃO 52

A revisão de hoje abrange estas ideias:

1. (6) Eu estou transtornado porque vejo o que não existe.

A realidade nunca é assustadora. É impossível que ela possa me transtornar. A realidade só traz a paz perfeita. Quando estou transtornado, é sempre porque substituí a realidade por ilusões que inventei. As ilusões são perturbadoras porque lhes dou realidade e, deste modo, considero a realidade uma ilusão. Nada na criação de Deus, de nenhuma forma, se deixa abalar por esta minha confusão. Eu sempre estou transtornado por nada.

2. (7) Eu só vejo o passado.

Ao olhar a minha volta, condeno o mundo para o qual eu olho. Chamo a isto de ver. Utilizo o passado contra todos e contra tudo, transformando-os em meus inimigos. Quando eu me perdoar e me lembrar de Quem sou, abençoarei a todos e a tudo o que vir. Não haverá passado e, por isso, nenhum inimigo. E olharei com amor para tudo o que deixei de ver antes.

3. (8) Minha mente está preocupada com pensamentos passados.

Eu só vejo meus próprios pensamentos e minha mente está preocupada com o passado. O que, então, posso ver tal como é? Que eu me lembre de que olho para o passado a fim de impedir que o presente desponte em minha mente. Que eu compreenda que estou tentando usar o tempo contra Deus. Que eu aprenda a entregar o passado, percebendo claramente que, ao fazê-lo, não estou desistindo de nada.

4. (9) Eu não vejo nada tal como é agora.

Se eu não vejo nada tal como é agora, pode-se verdadeiramente dizer que não vejo nada. Eu só posso ver o que existe agora. A escolha não está entre ver o passado ou o presente; a escolha está simplesmente entre ver ou não. Aquilo que escolhi ver me custou a visão. Agora quero escolher outra vez a fim de poder ver.

5. (10) Meus pensamentos não significam coisa alguma.

Eu não tenho nenhum pensamento privado. No entanto, é apenas de pensamentos privados de que estou ciente. O que estes pensamentos podem significar? Eles não existem e, por isso, não significam nada. Contudo, minha mente é parte da criação e parte de seu Criador. Será que eu não prefiro me unir ao modo de pensar do universo a esconder tudo o que, de fato, é meu com meus pensamentos "privados" lamentáveis e sem significado?

*

COMENTÁRIO:

Nesta terça-feira, dia 21 de fevereiro, o segundo dia de práticas de revisão, volto a lhes perguntar. Não lhes parece ser a primeira vez que estas ideias para as práticas lhes/nos são apresentadas? Como confiar na memória, então? Como acreditar naquilo que vivi/vivemos há muitos anos baseados apenas na impressão que ficou gravada em nossa mente e que passou a fazer parte das lembranças que temos?

Não é mais simples e mais verdadeiro, talvez, abandonar toda e qualquer lembrança que temos do passado e aprender a olhar para tudo e para todos com olhos inocentes, capazes de ver tudo e todos como se fosse a primeira vez? Como seria então o mundo? Ele não estaria livre para se mostrar em toda sua beleza, em toda sua realidade? Ele não seria, então, ilimitado, pois livre de quaisquer conceitos ou pré-conceitos que poderíamos ter?

Creio que todas e cada uma das ideias que praticamos hoje, de algum modo particular, abrem diante de nossos olhos a possibilidade de olharmos para o mundo de forma diferente. De olharmos para nós mesmos, para todos e tudo de forma diferente. Abandonando-nos ao presente, à certeza de que não sabemos nada e de que não há nada que precisemos aprender quando nos rendemos ao espírito, ao divino em nós.

Às práticas?