terça-feira, 30 de maio de 2017

Aceitar a Expiação é aceitar que não existe erro


LIÇÃO 150

Minha mente contém só o que penso com Deus.

(139) Aceitarei a Expiação para mim mesmo.

(140) Pode-se dizer que só a salvação cura.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 150

"Minha mente contém só o que penso com Deus."

Aceitarei a Expiação para mim mesmo.

Pode-se dizer que só a salvação cura.

Chegamos hoje, mais uma vez, à última das lições desta quarta revisão, com duas ideias vitais [Eu digo isso de todas, não? É porque é verdade. Todas e cada uma delas são vitais. E uma só delas aprendida, aceita e posta em prática seria o suficiente para a salvação, como o Curso ensina.] para facilitar o aprendizado e tornar mais suave a caminhada rumo ao conhecimento de nós mesmos, que é o caminho que este Curso oferece para que alcancemos a consciência do divino em nós. Pois, como diz a Bíblia: "Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" (I Cor. 3:16)

A primeira das ideias é o ponto de partida para a limpeza da percepção equivocada que temos de nós mesmos, do mundo e de todas as coisas do, e no, mundo. Aceitar a Expiação é permitir que o erro se desfaça. Qualquer erro. Na verdade, precisamos aprender e manter em mente que não há erro. Só experiência. Só a percepção equivocada e o julgamento do ego é que podem classificar - e classificam - uma experiência como um erro. É por isso que só a atenção e as práticas podem nos libertar deste equívoco, por nos ajudarem a desaprender o que o mundo nos ensina e a aprender a respeito do que somos na verdade. Por isso e para isso também é que o Curso, com suas práticas, nos ajuda a abandonar todo e qualquer julgamento do ego sobre o mundo, sobre as coisas e pessoas do mundo. 

Para aqueles que em algum momento entraram em contato com a ideia das práticas do ho'oponopono [uma palavra da língua nativa dos havaianos, que denomina também um prática de cura], é preciso salientar que "ho'oponopono" e "Expiação" são sinônimos. Ambas significam desfazer o erro. As práticas, pois, com esta primeira ideia podem - e de fato o fazem - nos levar ao início do aprendizado de que o mundo - e tudo e todos que aparentemente estão nele - é neutro.

Aceitar a Expiação é começar a aprender que, na verdade, não existem erros, como já dito acima. Dizendo de outra forma, aceitar a Expiação, o que equivale a desfazer os erros, é retirar o julgamento de toda e qualquer experiência, permitindo que ela seja apenas o que é: uma experiência simplesmente, que vai nos oferecer um resultado, a partir de uma escolha que fizemos ou de uma decisão que tomamos. 

O resultado que a experiência mostra é que vai determinar se nossa escolha foi acertada ou equivocada, não no sentido de julgamento, mas apenas no sentido da constatação daquilo que a experiência nos trouxe, de seu resultado. Se o resultado dela nos afastar da alegria e da paz, então é preciso escolher outra vez. Lembrando-nos sempre de que, para escolher de novo, é necessário: 1 - assumir a responsabilidade total pela escolha; 2 - receber e acolher o resultado; 3 - aceitá-lo e reconhecer que ele era a única coisa que podia ter acontecido; e 4 - ser grato por ele e pela experiência. A partir daí, abre-se a possibilidade de uma nova escolha.

Aceitar a Expiação também significa começar a aprender a ser agradecido por toda e qualquer experiência que se apresente, entendendo que todas elas são apenas a materialização aparente de um desejo nosso, de uma escolha que fizemos nalgum momento, conscientes dela ou não. Se o resultado da experiência não é algo que nos põe em contato com a alegria, nem a amplia, se é algo que nos tira a paz de espírito e nos afasta de nós mesmos e dos envolvidos na experiência e se resistimos ao que se apresenta a nós, a sensação de se estar separado fica mais aguda. Daí a necessidade de acolher e agradecer por todas as experiências e por todos os resultados delas, sejam elas quais forem, sejam quais forem os resultados.

As práticas com a segunda ideia tratam de nos devolver a liberdade e o poder para experimentar o mundo sem susto, sem medo, ao nos ensinarem a perceber claramente que tudo o que pensamos a respeito da cura e das doenças, neste mundo, é apenas ilusão, sonho. 

A segunda ideia, ao devolver nossa condição original de Filhos de Deus, nos restitui a santidade, a pureza e a inocência em que fomos criados, das quais nunca nos separamos, a não ser na percepção equivocada do sistema de pensamento do ego, o falso eu, a imagem de nós mesmos que construímos para viver a experiência deste mundo. 

Às práticas?  

OBSERVAÇÃO: 

Este comentário ainda é uma reprise do comentário feito a esta mesma lição no ano passado, apesar de eu já estar de volta. Há ainda uns pequenos ajustes a serem feitos em minha rotina, em função do "jet leg". São cinco horas de diferença entre o horário daqui e o da Espanha, onde estive nos últimos 45 dias.

Voltei ontem de minha caminhada feita no Caminho de Santiago de Compostela. Foram, oficialmente, 920 quilômetros de caminhada por lugares e paisagens incríveis, desfrutados com alegria e paz, graças aos ensinamentos do Curso, eu diria. Graças, muitas vezes, às frases do ho'oponopono. Creio que a partir de amanhã, já podemos começar a conversar a respeito das lições com comentários que vão incluir alguns dos vários insights motivados pelas experiências do Caminho, mas não garanto nada.

É um prazer estar de volta e ver que as postagens antecipadas ocorreram normalmente. Gostei de ver os comentários da Cida e da Majô em sua conversa. Mas só vi isto hoje. Enquanto estive fora não houve jeito de acessar o blogue.

Boas práticas a todos/as.

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