quinta-feira, 23 de março de 2017

Bastam as práticas, a compreensão é desnecessária


LIÇÃO 82

Revisaremos estas ideias hoje:

1. (63) A luz do mundo leva paz a todas as mentes pelo meu perdão.

Meu perdão é o meio pelo qual a luz do mundo encontra expressão por meu intermédio. Meu perdão é o meio pelo qual me torno consciente da luz do mundo em mim. Meu perdão é o meio pelo qual o mundo é curado juntamente comigo. Que eu perdoe o mundo, então, para que ele possa ser curado comigo.

2. As sugestões de formas específicas para a aplicação desta ideia são:

Que a paz se estenda de minha mente para a tua, [nome].
Eu compartilho a luz do mundo contigo, [nome].
Pelo meu perdão posso ver isto tal como é.

3. (64) Que eu não me esqueça de minha função.

Eu não quero me esquecer de minha função porque quero me lembrar de meu Ser. Não posso cumprir minha função se eu a esquecer. E, a menos que eu cumpra minha função, não experimentarei a alegria que Deus pretende para mim.

4. Formas específicas adequadas desta ideia incluem:

Que eu não utilize isto para esconder minha função de mim.
Quero usar isto como uma oportunidade para cumprir minha função.
Isto pode ameaçar meu ego, mas não pode alterar minha função de modo algum.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 82

Estamos agora, mais uma vez, em nossa segunda revisão neste ano. A lição de hoje traz mais duas ideias para revermos e, com elas, novos desafios, novos milagres, para aqueles que se encontram em "estado de prontidão para os milagres".

As ideias de hoje são as seguintes:

"A luz do mundo leva paz a todas as mentes pelo meu perdão."

"Que eu não me esqueça de minha função."

Rever, revisar, revisitar, todos estes verbos trazem em seu significado a possibilidade de uma nova promessa. A promessa que traz a cada um e a todos nós, de novo, a oportunidade de lidar com algo que já vimos antes, uma ideia pela qual já passamos e, quem sabe, se estivermos dispostos, a oportunidade de olhar de modo diferente para aquilo que ainda não aprendemos bem. Aquilo que não praticamos bem e que não nos trouxe o milagre correspondente à aceitação do desafio.

Lembremo-nos por um instante do que diz a instrução que antecede as lições de revisão neste período. Vamos, entre outras coisas, encontrar lá o seguinte:

Considera estes períodos de prática como oferendas ao caminho, à verdade e à vida. Recusa-te a te deixares desviar para digressões, ilusões e pensamentos de morte. Tu te dedicas à salvação. Decide-te a cada dia a não deixar tua função inconclusa. 

É isso que estamos fazendo com nossas práticas? Nós as estamos considerando "oferendas ao caminho, à verdade e à vida"? Ou temos tido de dispender um esforço muito grande para nos mantermos atentos e para fazer o que cada lição pede que façamos?

A luz do mundo leva paz a todas as pessoas pelo meu perdão.

Quem é a luz do mundo? Já me acostumei à ideia de que "sou a luz do mundo" e que minha função como luz do mundo é estender o perdão a tudo e a todos? Já a aceitei em mim e, a partir de sua aceitação, estou disposto a fazer minha parte no plano de Deus para a salvação?

Voltemos ainda um pouco mais no tempo e nas lições e lembremo-nos de que lá, no comentário que iniciava as lições da primeira revisão, Tara Singh nos chamava a atenção para o fato de que a compreensão daquilo que o Curso nos pede para fazermos não é uma necessidade. Basta que o façamos. Isto continua verdadeiro. E, se o fizermos, com certeza vamos experimentar os milagres que cada lição nos reserva. Isto tampouco é diferente no que diz respeito a esta nova revisão e a cada uma das ideias que vamos praticar com cada lição a que dedicamos mais uma vez nossa atenção.

Mais uma vez: é o teu perdão que pode levar a paz a todas as pessoas, a começar por ti mesmo.

Que eu não me esqueça de minha função.

É ainda a instrução inicial para este período de revisão que vai nos dar a chave para nos mantermos firmes em nossa decisão de nos lembrarmos de que somos a luz do mundo.

É isto que ela diz:

Não permitas que tua intenção vacile diante de pensamentos distrativos. Percebe de maneira clara que, seja qual for a forma que tais pensamentos possam tomar, eles não têm nenhum significado e nenhuma força. Substitui-os por tua determinação de ser bem-sucedido. Não te esqueças de que tua vontade tem poder sobre todas as fantasias e sonhos. Confia nela para passar por eles e para te carregar para além de todos.

É assim que vamos renovar nossa decisão durante as práticas, quer nos períodos mais longos, quer nos mais breves. É por isso que a lição nos lembra de que não queremos esquecer de nossa função, pois é mantê-la em mente que vai nos fazer ter de volta na consciência o Ser, que somos na unidade com Deus.

Para tanto podemos nos valer ainda da orientação que nos oferece a instrução inicial:

Reafirma tua decisão nos períodos mais breves de prática também, usando a forma original da ideia para aplicações generalizadas e formas mais específicas quando necessário. Incluem-se algumas formas específicas nos comentários que se seguem às enunciações das ideias. Contudo, elas são apenas sugestões. O que importa não são as palavras específicas que usas. 

Às práticas?

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