sábado, 3 de outubro de 2015

Aprendendo a superar críticas e comentários ferinos


LIÇÃO 276

Cabe a mim manifestar a Palavra de Deus.

1. Qual é a Palavra de Deus? "Meu Filho é puro e santo como Eu Mesmo." E deste modo Deus se tornou, de fato, Pai do Filho que Ele ama, pois ele foi criado assim. Esta é a Palavra que Seu Filho não criou com Ele, porque Seu Filho nasceu nela. Vamos aceitar Sua Paternidade e tudo o que nos é dado. Neguemos que fomos criados em Seu Amor e negaremos nosso Ser, para ficarmos inseguros de Quem somos, de Quem é nosso Pai e com que propósito viemos. E, não obstante, precisamos apenas reconhecer Aquele Que nos deu Sua Palavra em nossa criação para nos lembrarmos d'Ele e, então, lembrar de nosso Ser.

2. Pai, Tua Palavra é minha. E é ela que quero manifestar a todos os meus irmãos, que me são dados para estimar como a mim mesmo, de mesmo modo com que sou amado e abençoado e salvo por Ti.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 276

Repito para as práticas da ideia de hoje o comentário feito no ano passado para esta lição, inclusive o titulo da postagem, como uma forma de tentar responder talvez à pergunta da colega, Maria José, do grupo de estudos, quanto ao "bullying". Vejamos, pois. 

Hoje, o Curso, mais uma vez, nos oferece para as práticas uma ideia que já praticamos de outra forma. Uma ideia que convida a assumirmos a responsabilidade pela salvação. A nossa própria salvação, a de cada um de nós mesmos, e a do mundo inteiro, conforme comentários outros que fiz no passado para esta mesma lição. 

Mas o que é a salvação? Lembram-se da segunda das instruções para as práticas das lições desta segunda parte do Livro de Exercícios? "A salvação é uma promessa, feita por Deus, de que encontrarias finalmente o teu caminho até Ele." Uma promessa que será certamente cumprida, quando aprendermos a viver em harmonia com o mundo que aparentemente nos cerca e com tudo o que há nele.

Repetindo de comentários de anos passados, Paramahansa Yogananda, no livro Onde Existe Luz, entre outras coisas, fala a respeito das formas pelas quais é possível nos darmos bem com as pessoas com quem convivemos, com as que encontramos ocasionalmente e com todos que nos chegam à consciência de algum modo, nalgum momento, quer presentes fisicamente, quer apenas passeando por nossos pensamentos. 

Um exemplo, para casos em que é necessário superar uma crítica, relevar um comentário ferino ou algo que alguém diz com intenção de nos ferir, e que serve como uma forma de aplicarmos na prática a ideia que o Curso nos oferece hoje, diz o seguinte:

"Quando um ente querido (...) testa nossa paciência além dos limites, devemos nos retirar para um lugar quieto, trancar a porta, praticar alguns exercícios físicos e relaxar da seguinte maneira: sente-se numa cadeira firme, com a coluna vertebral ereta. Lentamente inspire e expire doze vezes. Então afirme, profunda e mentalmente, dez vezes ou mais: 'Pai, Tu és harmonia. Possa eu refletir Tua harmonia. Harmoniza esse meu ente querido atacado pelo erro'." 

Não lhes parece isso uma forma de nos tornar capazes de "manifestar a Palavra de Deus"?

Às práticas, pois!

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