segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Tudo o que o olhar crístico vê é apenas informação


LIÇÃO 356

Doença é só outro nome para pecado.
Cura é só outro nome para Deus.
Deste modo, o milagre é um chamado a Ele.

1. Pai, Tu prometeste que nunca deixarias de responder a nenhum chamado que Teu Filho pudesse fazer a Ti. Não importa aonde ele esteja, qual pareça ser seu problema, nem aquilo que ele acredita ter se tornado. Ele é Teu Filho e Tu o atenderás. O milagre reflete Teu Amor e, por isso, o atende. Teu Nome substitui todos os pensamentos de pecado e quem é inocente não pode sentir dor. Teu Nome responde a Teu Filho, porque chamar Teu Nome é apenas chamar o próprio nome dele.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 356

Como já lhes disse em comentário anterior, li muito tempo atrás, numa revista Playboy, uma entrevista com a Madona, em que ela dizia que ninguém passa impunemente por uma educação religiosa nos moldes da judaico-cristã. Daí a necessidade de um trabalho mais intenso para podermos nos livrar dos conceitos caros ao catolicismo: entre eles o do pecado. Ou a ideia, inventada por um Santo Agostinho em crise de meia idade, de que todo o sofrimento por que aparentemente passamos no mundo só podia se dever a "um pecado original". Isto é, um pecado que "teríamos" todos desde antes do nascimento, apenas pelo fato de "nascermos" para este mundo de ilusões. 

É preciso, pois, que busquemos sempre mais, e cada vez com a maior atenção de que somos capazes, criar e desenvolver em nós a consciência de que

Doença é só outro nome para pecado.
Cura é só outro nome para Deus.
Deste modo, o milagre é um chamado a Ele.

como nos diz a ideia para as práticas de hoje. Aliás, alegria é também sinônimo de cura e de Deus, uma vez que o Curso ensina que "curar é devolver a alegria".

A ideia que vamos praticar mais uma vez hoje ensina também que cura é um dos nomes de Deus, e que basta dizer o Nome d'Ele para que voltemos a encontrar nossa Identidade de filhos n'Ele e com Ele. Basta dizer Seu Nome para reconhecer Seu Filho, no Ser em nós, Aquele Que somos na verdade em Deus. Basta dizer o Nome de Deus para adentrarmos em Seu Reino, que é também a nossa casa, o nosso lar verdadeiro. 

A ideia para as práticas de hoje fala ainda da doença como outro nome para o pecado, que o Curso ensina não existir. Haverá uma contradição aí? Não, não creio. O que acontece é que, em geral, quando o Curso fala no pecado, ele quer apenas se referir ao único problema que precisamos resolver, que é a crença na separação. 

Assim, qualquer doença que percebemos só pode ser também parte da ilusão que criamos e construímos por nos acreditarmos separados. Na unidade com Deus, nosso estado verdadeiro, não pode existir doença. É um equívoco, portanto, rezar para que alguém se cure de qualquer doença, tanto de acordo com o Curso [isso seria dar realidade a uma ilusão], quanto com Joel Goldsmith. Tudo o que é preciso fazer é nos voltarmos para a unidade de que pensamos nos ter separado. Isto significa dizer ainda, em conformidade também com o ensinamento do ho'oponopono, que a única coisa que precisa ser corrigida é nossa percepção equivocada. 

Ou ainda, dizer, com certeza, em afinidade com as práticas deste dia:

Pai, Tu prometeste que nunca deixarias de responder a nenhum chamado que Teu Filho pudesse fazer a Ti. Não importa aonde ele esteja, qual pareça ser seu problema, nem aquilo que ele acredita ter se tornado. Ele é Teu Filho e Tu o atenderás. O milagre reflete Teu Amor e, por isso, o atende. Teu Nome substitui todos os pensamentos de pecado e quem é inocente não pode sentir dor. Teu Nome responde a Teu Filho, porque chamar Teu Nome é apenas chamar o próprio nome dele. 

Ou, mais ainda, tomar consciência de que, como diz Ken Wilber, se estivermos olhando para o mundo e vendo nele quaisquer problemas, coisas, pessoas ou situações que nos incomodem, deprimam, enfureçam, que nos deixem inquietos ou temerosos, precisamos mudar nosso modo de olhar. Pois, para o olhar correto - o crístico -, o que vemos tem apenas de nos informar.

Às práticas?

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