sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Chegar à plenitude da alegria de ver Deus em tudo


LIÇÃO 332

O medo aprisiona. O perdão liberta.

1. O ego cria ilusões. A verdade desfaz seus sonhos maus, afastando-os com sua luz. A verdade nunca ataca. Ela é simplesmente. E a partir da presença dela a mente se lembra das fantasias e acorda para o real. O perdão convida esta presença a entrar e a tomar seu lugar legítimo na mente. Sem o perdão, a mente fica aprisionada, acreditando em sua própria inutilidade. Com o perdão, entretanto, a luz brilha, de fato, por entre as trevas, oferecendo-lhe esperança e lhe dá o meio para perceber claramente a liberdade que é sua herança.

2. Não queremos aprisionar o mundo novamente hoje. O medo o mantém prisioneiro. E, não obstante, Teu Amor nos dá o meio de libertá-lo. Pai, queremos libertar o mundo agora. Pois na medida em que oferecemos a liberdade ela nos é dada. E não queremos continuar a ser prisioneiros, quanto Tu nos ofereces a liberdade.

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COMENTÁRIO


Explorando a LIÇÃO 332

O Curso oferece hoje, mais uma vez, a oportunidade de aprendermos a perdoar o mundo inteiro. A oportunidade de abraçarmos, também para nós mesmos, a liberdade. A de deixarmos de lado, de uma vez por todas, qualquer ideia de medo que nos aprisione. Daí, novamente, o convite-pergunta: vamos aprender a libertar o mundo e, por consequência, aprender a liberdade para nós mesmos, libertando-nos de toda e qualquer ideia de medo, que, por manter o mundo todo em um prisão, faz de todos nós prisioneiros ao mesmo tempo? 

Pois:

O medo aprisiona. O perdão liberta.

E como diz Joel Goldsmith, não podes sentir medo e ter fé em Deus. Uma coisa exclui a outra. E, para se chegar à liberdade, é preciso que nos libertemos de todo e qualquer medo. E que outra coisa além do perdão pode nos libertar?

O perdão vai nos ensinar que o medo não é real. Tudo o que não é amor não é real. A única realidade com a qual podemos ter contato é o amor, que é sinônimo de alegria e de liberdade. Ou como diz Julian de Norwich:

A plenitude da alegria
é
contemplar 
Deus
em tudo.

Enquanto não formos capazes de olhar para tudo e para todas as coisas e perceber em tudo e em todas as coisas a manifestação de Deus, ainda estaremos olhando para as ilusões que nos oferece o ego. É disto que a lição fala, ao dizer:

O ego cria ilusões. A verdade desfaz seus sonhos maus, afastando-os com sua luz. A verdade nunca ataca. Ela é simplesmente. E a partir da presença dela a mente se lembra das fantasias e acorda para o real. O perdão convida esta presença a entrar e a tomar seu lugar legítimo na mente. Sem o perdão, a mente fica aprisionada, acreditando em sua própria inutilidade. Com o perdão, entretanto, a luz brilha, de fato, por entre as trevas, oferecendo-lhe esperança e lhe dá o meio para perceber claramente a liberdade que é sua herança.

É a possibilidade da plenitude de que fala Julian que as práticas com o perdão da ideia de hoje nos oferece. As práticas vão nos trazer , de fato, a grande oportunidade para aprendermos a viver o que é real, a única coisa que é real em nós mesmos. De que modo?

Pela alegria e pelo perdão. O perdão, que é o meio de "remover os bloqueios à consciência da presença do amor" e da verdade, que "nunca ataca" e simplesmente "é". É o perdão que vai nos permitir libertar o mundo e nos libertarmos com ele, pois da mesma forma que não nos queremos prisioneiros da ilusão,

Não queremos aprisionar o mundo novamente hoje. O medo o mantém prisioneiro. E, não obstante, Teu Amor nos dá o meio de libertá-lo. Pai, queremos libertar o mundo agora. Pois na medida em que oferecemos a liberdade ela nos é dada. E não queremos continuar a ser prisioneiros, quando Tu nos ofereces a liberdade.

E o perdão é o meio de que precisamos nos valer para chegar à alegria e à liberdade, a nossa própria e a da mundo. Para tanto, é preciso, primeiro, que deixemos a verdade tomar seu lugar legítimo em nossa mente, para desfazer as trevas que nos impedem de ver a luz.

E é só a luz que vai permitir que cheguemos ao perdão, que abandonemos toda e qualquer condenação que fazemos de nós mesmos sempre que condenamos a quem quer que seja, e que nos libertemos, oferecendo o perdão ao mundo todo que, deste modo, se libertará conosco.

Às práticas?

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