segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Que tal a ideia de assumirmos nosso lugar no Céu?


LIÇÃO 272

Como ilusões podem satisfazer o Filho de Deus?

1. Pai, a verdade me pertence. Meu lar está localizado no Céu por Tua Vontade e pela minha. Sonhos podem me satisfazer? Ilusões podem me trazer felicidade? O que, a não ser ser a lembrança de Ti, pode satisfazer Teu Filho? Não aceitarei nada menos do que Tu me dás. Estou cercado por Teu Amor, sempre tranquilo, sempre bondoso e sempre seguro. O Filho de Deus tem de ser como Tu o criaste.

2. Hoje vamos ignorar as ilusões. E, se ouvirmos a tentação nos chamar para ficarmos e nos demorarmos em um sonho, nós nos desviaremos e nos perguntaremos se nós, os Filhos de Deus, que podemos escolher o Céu tão facilmente quanto o inferno, poderíamos ficar satisfeitos com sonhos, e o amor substituirá todo o medo com alegria.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 272

Precisamos, conforme já vimos muitas vezes ao longo das práticas nestes anos todos, aprender e fixar em nós mesmos a ideia de que tudo o que o mundo pode nos oferecer são apenas ilusões. Não há nada que, de fato, queiramos no mundo, uma vez que nada daquilo que aparentemente existe no mundo vai durar até a eternidade. Pois, de acordo com o que já aprendemos, o mundo em si mesmo não tem nenhum valor. Lembram-se do texto O amigo indicado, no capítulo 26, do qual já falei várias vezes, citando-o de novo, inclusive, há não muito tempo?

O mundo é apenas um véu que encobre a verdade e não permite ver a realidade, enquanto olharmos para ele apenas com os olhos do corpo, que também é parte deste véu. Neste período, o tema que unifica nossas práticas ensina o que é o Cristo. É a visão d'Ele que vai nos permitir ignorar o mundo, as coisas do mundo, as ilusões todas, para vermos, além delas, o Céu, nosso verdadeiro lar. 

Que tal, portanto, tomar posse do poder que temos todos, herança legítima do Filho de Deus, que somos? Que lhes parece a proposta de assumirmos nosso lugar no Céu? Não num lugar que só exista na fantasia, como contraponto ao aparente inferno que se diz que é viver aqui, mas, sim, como um lugar construído interiormente, a partir do qual possamos estender o amor, a paz, a felicidade e a alegria que são as características que nos unem e igualam ao divino. 

Este lugar existe, de fato, em cada um de nós. Está à espera de que nos voltemos para ele, esquecendo de uma vez por todas as ilusões que nos oferece o falso eu. Basta, pois, que tomemos a decisão de deixar de lado este pesadelo em que aparentemente vivemos, trocando-o pelo sonho feliz que pode advir - se assim quisermos - da escolha da percepção correta em lugar da percepção equivocada do ego.

Assim, a ideia que praticamos hoje, como já disse outras vezes em comentários anteriores, é um instrumento precioso para aprendermos a questionar nossos desejos. A partir dela podemos avaliar quão apegados estamos às ilusões. A partir dela podemos voltar nosso olhar para dentro de nós mesmos e decidir olhar para o mundo de modo diferente.

Às práticas?

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