LIÇÃO 224
Deus é meu Pai e Ele ama Seu Filho.
1. Minha identidade verdadeira é tão segura, tão sublime, inocente, gloriosa e formidável, tão completamente benéfica e livre de culpa que o Céu olha para Ela para lhe oferecer luz. Ela ilumina o mundo também. Ela é a dádiva que meu Pai me deu; a dádiva que eu também dou ao mundo. Não há nenhuma dádiva, a não ser esta, que possa tanto ser dada quanto recebida. Isto, e apenas isto, é realidade. Isto é o fim da ilusão. É a verdade.
2. Meu Nome, ó Pai, ainda é conhecido por Ti. Eu O esqueci e não sei para onde vou, quem sou ou o que faço. Lembra-me agora, Pai, pois estou cansado do mundo que vejo. Revela o que Tu queres que eu veja em seu lugar.
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COMENTÁRIO:
Explorando a LIÇÃO 224
Continuamos hoje a jornada em direção à aquisição da, ou ao contato com a, percepção verdadeira, conforme nos oferece e assegura o Curso, que deve vir a ser o resultado das práticas desta segunda parte dos exercícios. Elas, sem dúvida, vão servir para que aprendamos a reconhecer que não sabemos quem somos, nem para onde vamos.
Como eu já disse antes, nossas práticas têm de se dar de modo a aprendermos a fazer a entrega daquilo tudo que nos afasta da paz e da alegria de Deus. Devem também nos ensinar a alegria que há nessa entrega ao Pai - que é ainda a escolha que fazemos de viver a partir do que somos, na verdade -, esperando que Deus nos revele o que Ele quer que vejamos [que, sem sombra de dúvida, também é o que nós queremos ver] no lugar do mundo da ilusão, que já não nos satisfaz.
É por isso que a ideia para nossas práticas de hoje assegura que somos o Filho de Deus e que o Pai nos ama. Esta verdade é tudo o que podemos querer. Pois com ela somos capazes de perceber que tudo o que o mundo nos ensinou - ensina e continuará a nos ensinar - não passa de fantasia, de sonho.
Entretanto, nosso compromisso com as práticas é revelador do fato de que estamos à procura de nossa Identidade verdadeira. Pois sabemos que só ela pode nos dar a segurança e a certeza de que precisamos para aprender e para ensinar a paz e o amor que recebemos do Pai.
Talvez seja de alguma ajuda o que aconselha o poeta Rumi, em um poema intitulado
A Casa de Hóspedes
Este ser humano é uma casa de hóspedes.
Cada manhã uma nova chegada.
Uma alegria, uma depressão, uma maldade,
Uma percepção momentânea chegam
Como um visitante inesperado.
Dê as boas vindas e entretenha a todos!
Mesmo que se trate de um bando de aflições,
Que violentamente varram sua casa
Toda a mobília,
Ainda assim, trate cada hóspede com respeito.
Ele pode estar esvaziando-o
Para que você receba uma nova alegria.
O pensamento sombrio, a vergonha, a malevolência,
Encontre-os na porta, sorrindo,
E convide-os a entrar.
Seja grato a qualquer um que se aproxime,
Porque cada um foi enviado
Como um guia da eternidade.
Às práticas?
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