terça-feira, 22 de julho de 2014

Para começar a manifestar a ternura infinita de Deus


LIÇÃO 203

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

1. (183) Invoco o Nome de Deus e o meu próprio nome.

O Nome de Deus é minha liberação de todo pensamento de mal e de pecado, porque é meu próprio nome assim como o d'Ele.

Eu não sou um corpo. Sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

*

COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 203

Lembram-se de que já me referi no passado a um livro de Thomas Keating, intitulado A condição humana? Acho que vale a pena relembrar o que eu disse que ele tinha a nos ensinar na ocasião em que falei dele. E, com certeza, em sintonia com o que o Curso quer que aprendamos. 

A certa altura de seu livro, falei naquela oportunidade, Keating diz que quem está envolvido em uma prática espiritual precisa de orientação e que "nem todo guia espiritual que aparece pode oferecê-la. O mais importante é a fidelidade à prática diária de uma forma contemplativa de oração" [o grifo é meu]. Não é isso o que lhes parece que são os exercícios?

À medida que buscamos nos lembrar de quem somos, na verdade, em Deus, o autor diz que a prática diária "gradativamente nos expõe ao inconsciente em um ritmo com que podemos lidar, e [nos] coloca... sob a orientação do Espírito Santo. O amor divino prepara-nos, então, para receber o máximo que Deus pode comunicar de sua luz interior".

Assim, resta lembrar que a ideia que praticamos hoje chama a atenção para o fato de que, ao invocar o Nome de Deus, reconhecemos que "o mesmo amor incondicional, que se move em Deus, está se movendo em nós pela Graça, suplantando o ego humano com o divino 'Eu'", para que possamos começar a "manifestar na vida diária, não nossos falsos egos e preconceitos, mas a ternura infinita de Deus, o interesse de Deus por cada coisa viva", de acordo com Keating.

E, ainda de acordo com o que ele diz, "enquanto nos identificarmos com algum papel ou pessoa, não estaremos livres para manifestar a pureza da presença de Deus. Parte da vida é um processo de abandonar qualquer papel, embora digno, com que você se identifica. Ele [o papel com o qual você se identifica] não é você. Suas emoções não são você. Seu corpo não é você. Se você não é nada disso, que é você", então?

E, para terminar este comentário da mesma forma que fiz no passado, chamo sua atenção para o seguinte: "se nós [ainda] não tivermos experimentado a nós mesmos como amor incondicional, temos mais trabalho a fazer - porque isso [amor incondicional] é o que realmente somos".

Às práticas, pois!

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