LIÇÃO 309
Não terei medo de olhar para dentro hoje.
1. A eterna inocência está dentro de mim, porque é Vontade de Deus que ela esteja aí para todo o sempre. Eu, Seu Filho, cuja vontade não tem limites tal qual a Própria Vontade d'Ele, não posso desejar nenhuma mudança nisso. Pois negar a Vontade de meu Pai é negar minha própria vontade. Olhar para dentro é apenas descobrir minha vontade tal qual Deus a criou e tal qual ela é. Eu tenho medo de olhar para dentro porque imagino que criei outra vontade que não é verdadeira e a tornei real. Mas ela não tem nenhum efeito. Dentro de mim está a Santidade de Deus. Dentro de mim está a lembrança d'Ele.
2. O passo que dou hoje, meu Pai, é minha libertação infalível de sonhos vãos de pecado. Teu altar continua sereno e puro. Ele é o altar santo para meu Ser e nele encontro minha Identidade verdadeira.
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COMENTÁRIO:
Explorando a LIÇÃO 309
De quantas formas diferentes escolhemos o auto-engano neste mundo? De que precisamos para abandonar de uma vez por todas a ilusão de um mundo que precisa urgentemente de mudanças? Um mundo povoado por pessoas cheias de defeitos que precisam mudar para atender a um padrão, a um ideal, para que possamos amá-las mais e melhor? O que pensamos de nós mesmos, então, é muitas vezes indizível, porque o juiz que trazemos em nós - o ego - é mais rigoroso com aquilo que vê em nós mesmos do que com tudo o que possa ver fora de si.
É claro que isso tem a ver, conforme já chamei sua atenção antes, com o que praticamos na lição 93, da primeira parte do Livro de Exercícios, que nos oferece a ideia: A luz e a alegria e a paz habitam em mim. Mas, em geral, não é assim que nos vemos.
O que o texto que nos prepara para as práticas com a lição 93 fala claramente daquilo que pensamos acerca de nós mesmo, ao dizer:
Tu pensas ser o lar do mal, das trevas e do pecado. Pensas que, se alguém pudesse perceber a verdade acerca de ti, ficaria repugnado e fugiria como de uma cobra venenosa. Pensas que, se aquilo que é a verdade acerca de ti te fosse revelado, serias acometido de um horror tão intenso que te precipitarias para a morte pela tua própria mão, por ser impossível continuar a viver depois de ver isso.
Ora, como já aprendemos, isto não é a verdade a nosso respeito. Como poderia ser, se somos o Filho de Deus?
É por isso que é necessário que pratiquemos, que façamos as lições da maneira que nos orienta o Curso, para que comecemos a aprender a verdade a respeito do Filho de Deus, a verdade a respeito de nós mesmos e a acerca de Deus.
É isto que podemos aprender com as práticas da ideia que o Curso nos oferece para hoje. Pois é apenas no interior de nós mesmos - para onde podemos nos voltar sem medo algum - que podemos encontrar a verdade, que podemos nos conhecer e conhecer Deus em nós.
Às práticas?
OBSERVAÇÃO: Este comentário é praticamente uma repetição literal do comentário feito a esta mesma lição no ano passado.
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