terça-feira, 19 de novembro de 2013

Aprender a forma de se libertar dos julgamentos


LIÇÃO 323

Faço o "sacrifício" do medo com alegria.

1. Eis aqui o único "sacrifício" que Tu pedes a Teu Filho amado: pedes que ele desista de todo o sofrimento, de toda a sensação de perda e de tristeza, de toda ansiedade e dúvida e permita livremente que Teu Amor venha a se derramar em sua consciência, curando-o da dor e lhe dando Tua Própria alegria eterna. É este o "sacrifício" que Tu me pedes e ele é um que faço com prazer; o único "custo" do restabelecimento de Tua memória em mim, para a salvação do mundo.

2. E, quando pagamos a dívida que temos para com a verdade - uma dívida que é apenas o abandono dos auto-enganos e das imagens que adorávamos falsamente -, a verdade volta para nós na integridade e na alegria. Não somos mais enganados. O amor volta então a nossa consciência. E ficamos em paz mais uma vez, pois o medo se foi e só o amor permanece.

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COMENTÁRIO:

Explorando a LIÇÃO 323

Comecemos, pois, a explorar a lição de hoje, voltando aos comentários anteriores a esta mesma lição, em que eu dizia que a ideia que praticamos hoje nos coloca em contato com uma verdade inegável: a de que todos nós abriríamos mão do medo, de qualquer medo, com alegria.

Como eu disse, então, não há ninguém que, de modo consciente goste ou queira viver com medo, sentir medo do que quer que seja. Ou estou enganado? Será, então, um "sacrifício" abrir mão da crença na separação, que nos põe o fardo da culpa e nos abre ao julgamento, de nós mesmos, e de tudo e de todos? Será um sacrifício abrir mão da onipotência que o falso eu quer atribuir a si mesmo para usurpar o lugar de Deus em nós?

E a lição diz a respeito:

Eis aqui o único "sacrifício" que Tu pedes a Teu Filho amado: ... que ele desista de todo o sofrimento, de toda a sensação de perda e de tristeza, de toda ansiedade e dúvida e permita livremente que Teu Amor venha a se derramar em sua consciência, curando-o da dor e lhe dando Tua Própria alegria eterna. É este o "sacrifício" que Tu me pedes e ele é um que faço com prazer; o único "custo" do restabelecimento de Tua memória em mim, para a salvação do mundo.

Vejamos se há um modo de descobrir o que é o julgamento e o que ele faz para nos afastar da alegria, para nos tirar a paz e nos deixar com medo e nos sentido culpados. De acordo com Sara Paddison, em seu livro O Poder Oculto do Coração:

"O modo como você vê a vida - pessoas, lugares e situação - é da maior importância. Existe uma linha muito tênue entre avaliar uma coisa e julgá-la. As avaliações, quando feitas sem o coração, transformam-se com facilidade em julgamentos. Julgar a si mesmo e aos outros constitui um hábito absolutamente mecânico, uma frequência em geral aceita pela nossa sociedade que gera uma quantidade extraordinária de stress [culpa e medo]."

Diz ela ainda que:

"Os julgamentos costumam ser sutis, formados com base em velhas mágoas, pressões, stress, pressa e comparações entre você mesmo e os outros. As comparações enganam. (...) Os julgamentos nos impedem de estabelecer uma ligação com a essência de outra pessoa [e, por conseguinte, com nossa própria essência], além de promoverem desequilíbrio e desarmonia no nosso sistema."

Tudo isso, é claro, nos afasta da verdade de nós mesmos e nos afasta dos outros todos, que também são o que somos na unidade, impedindo-nos de perceber o auto-engano em que estamos vivendo. Tudo o que temos de fazer, então, é levar nossos julgamentos, culpas e medos à verdade, para voltarmos ao contato com aquilo que somos verdadeiramente.

Pois, como diz a lição:

... quando pagamos a dívida que temos para com a verdade - uma dívida que é apenas o abandono dos auto-enganos e das imagens que adorávamos falsamente -, a verdade volta para nós na integridade e na alegria. Não somos mais enganados. O amor volta então a nossa consciência. E ficamos em paz mais uma vez, pois o medo se foi e só o amor permanece.

Para isso praticamos.

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