segunda-feira, 26 de março de 2012

Vamos escolher empunhar a bandeira da paz?


LIÇÃO 86

São estas as ideias para a revisão de hoje:

1. (71) Só o plano de Deus para a salvação funcionará.

Para mim, não faz sentido procurar a salvação de forma descontrolada. Eu a vi em muitas pessoas e em muitas coisas, mas, quando quis alcançá-la, ela não estava lá. Eu estava errado a respeito de onde ela está. Eu estava errado a respeito do que ela é. Não empreenderei mais nenhuma busca inútil. Só o plano de Deus para a salvação funcionará. E me alegrarei porque o plano d'Ele não pode fracassar nunca.

2. Estas são algumas formas sugeridas para a aplicação desta ideia de modo específico:

O plano de Deus para a salvação me salvará de minha percepção disto.
Isto não é nenhuma exceção no plano de Deus para a minha salvação.
Que eu só perceba isto à luz do plano de Deus para a salvação.

3. (72) Guardar mágoas é um ataque ao plano de Deus para a salvação.

Guardar mágoas é uma tentativa de provar que o plano de Deus para a salvação não funcionará. No entanto, só plano d'Ele funcionará. Por esta razão, ao guardar mágoas estou jogando para fora de minha consciência minha única esperança de salvação. Não quero mais frustrar meus maiores interesses deste modo insano. Quero aceitar o plano de Deus para a salvação e ser feliz.

4. Aplicações específicas desta ideia poderiam ter estas formas:

Quando olho para isto estou escolhendo entre uma percepção equivocada e a salvação.
Se eu perceber razão para mágoas nisto, não verei razão para minha salvação.
Isto pede salvação, não ataque.

*

COMENTÁRIO:

Nesta segunda-feira, dia 26 de março, vamos revisar duas ideias que vão nos ensinar a olhar para tudo e para todos com o olhar do Espírito Santo. Para aprendermos, lembrarmos ou relembrarmos, que, segundo o Curso "tudo o que não é amor é um pedido de amor".

Como eu disse também no ano passado, as práticas de hoje devem servir para que cada um de nós aprenda a escolher a empunhar a bandeira da paz, abandonando de uma vez por todas o julgamento. Para reconhecer que praticamente todos os planos que fazemos por nós mesmos, pensando-nos separados uns dos outros e de Deus, quase sempre nos levam até a beira de um abismo do qual temos muita dificuldade de voltar depois que chegamos lá, ao fundo do poço. 


Em geral, é só depois de chegarmos ao fundo do poço que, então,  vamos pensar na possibilidade - porque não vemos nenhuma outra saída nas sugestões do falso eu - de nos rendermos à ideia de voltar o olhar para dentro, para entrar em contato com o espírito em nós, para entregar a Deus aquilo que nos aflige, seja qual for o nome que damos àquela instância "espiritual" a que recorremos quando não temos mais para onde ir.

Conforme já comentei outras vezes anteriormente, quase todos nós temos a tendência a fincar pé em uma opinião, mesmo sem saber muitas vezes ao certo por que pensamos deste ou daquele modo. E outras tantas vezes também nos recusamos a ouvir o outro lado de uma questão apenas em razão de um sentimento de orgulho ferido, por medo de termos de reconhecer que o outro lado faz sentido e - caso não faça sentido -, sirva para explicar a razão para o acontecido, para o fato que nos magoou ou feriu nosso orgulho.

Ora, pois, como Deus ousa não obedecer ao meu plano, rsrsrsrsrsrsrsrs? Como Ele ousa acreditar que o plano d'Ele é melhor do que o meu, rsrsrsrsrsrs? Eu sei o que quero. Sei o que é melhor para mim. E sei também o que é melhor para o mundo todo. Por que as pessoas não me dão ouvidos e resolvem se comportar de um modo que não tem nada a ver com o que seria melhor para mim - e obviamente melhor para elas, a partir de minha forma de ver as coisas, rsrsrsrsrsrs? 


Não é assim que agimos, quando optamos por não dar ouvidos ao que a Voz por Deus nos sussurra aos ouvidos? 
Não é isso que estamos dizendo, quando contestamos um acontecimento, uma experiência, uma pessoa, uma situação que se nos apresenta? Um fato, um desastre, um acidente que nos chega ao conhecimento? Uma pessoa que não corresponde a nossas expectativas? Precisamos voltar às quatro leis espirituais que se aprende na Índia, tê-las em mente e buscar pô-las em prática, apelar a elas, em todos os momentos. 


Lembram-se de quais são elas:


1. A pessoa que vem é a certa.
2. Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido.
3. Quando você começa algo, é o momento certo.
4. Quando uma coisa termina, acaba realmente. 

Por fim, para não me estender muito, voltando ao final do comentário do ano passado, como Karen Armstrong diz, em seu livro Em defesa de Deus, "... o ser humano é misterioso para si mesmo e para os outros e... tentar manipulá-lo ou esperar que aja de determinada maneira é desastroso e contraproducente". Agora imaginem querer manipular Deus.


2 comentários:

  1. Mouss
    SOCORRO! POLÍCIA! rs...
    Acabo de escrever uma carta à uma amiga que tratava justamente disso que está no teu comentário. Não estava conseguindo acessar o blog e só depois de enviar a carta é que consegui. Como dizia um grande professor:
    INCRÍVEL!
    Obrigada!
    Bjs

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  2. Pois é...

    É incrível!

    Obrigado por comentar e compartilhar.

    Beijos

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